O brasileiro Bruno Pádua Silva, que tinha ordem de captura internacional desde setembro de 2018 e constava da lista de Difusão Vermelha da Interpol, foi enfim deportado no dia 2, por agentes do Immigration and Customs Enforcement’s (ICE) e do Enforcement and Removal Operations (ERO). Ele é acusado de participar dos assassinatos de Vinícius Soares da Silva e Peter Lucio Mariano Pontes, ambos de 18 anos, que foram torturados e encontrados mortos em um canavial em Vicentinópolis, Goiás, no dia 3 de fevereiro de 2018. Os homens haviam roubado uma motocicleta.
Bruno entrou nos Estados Unidos em primeiro abril de 2018 e ao fim de seu visto de permanência não foi embora. O brasileiro foi preso em 20 de setembro, em Long Branch, New Jersey, e no mesmo dia colocado em processo de deportação, segundo informações do site mundoyes.com. Um juiz de imigração em Newark ordenou sua remoção para o Brasil em fevereiro de 2019 e ele declinou do direito de apelar da sentença. Ao desembarcar, o ICE entregou-o para as autoridades brasileiras que o prenderam imediatamente e o levaram para Goiás.
O crime teria sido cometido por Bruno e outras cinco pessoas – Juvenal Pereira da Silva, Mário Vieira Neto, João Carlos Lucas dos Santos, Adilson Egues Deluqui e Deire Fernandes – que buscavam reaver uma moto que havia sido emprestada a um amigo das vítimas. Juvenal, Mário e Deire confessaram o assassinato e apontaram a participação de Bruno como um dos autores dos disparos. Ao constatar que ele havia fugido, a juíza Ana Paula Tano da comarca de Pontalina, pediu sua extradição.