Uma carta enviada ao presidente americano, Barack Obama, foi a maneira encontrada pelo ditador líbio Muamar Kadafi para pedir o fim dos bombardeios ao seu país. A saída do poder, exigência da população e de outros países ociedentais e da região, não está em jogo, segundo ele. Os Estados Unidos não concordam.
O pedido pelo fim das operações da Otan na Líbia representa, para Kadafi, uma guerra injusta contra o pequeno povo de um país em desenvolvimento. Para ele o país é um aliado, e não um inimigo, na guerra contra a Al-Qaeda.
As manifestações contra Kadafi tiveram início há mais de um mês, mas a população foi reprimida pelo exército leal ao ditador. A partir daí, EUA, Inglaterra, França e países árabes lançaram ofensiva contra as tropas, com o aval da ONU, para proteger os civis.