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Brasileiro que causou tumulto em voo será deportado assim que cumprir pena

Em junho do ano passado, ele ‘surtou’ em um voo da American Airlines entre o Canadá e Chicago

Guilherme-Alves-De-Melo,-de-34-anos,-foi-condenado-a-1-ano-e-um-dia-de-detenção-em-Cedar-Rapids,-Iowa,-e-será-deportado-após-cumprir-a-pena
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O brasileiro Guilherme Alves De Melo, de 34 anos, foi condenado um ano em uma prisão federal por intimidar uma tripulação e interferir na capacidade de comissários de bordo de desempenhar suas funções durante voo. O caso foi investigado por agentes especiais do Departamento de Segurança Interna (HSI) e do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE).

Informações divulgadas sobre o caso revelaram que, em 23 de junho de 2018, Guilherme era passageiro de um voo internacional da American Airlines com origem em Calgary, Canadá, e destino a Chicago, Illinois. Durante o voo, Alves demonstrou agitação e foi repetidamente informado pelos comissários de bordo que precisava se acalmar e que sua conduta era potencialmente uma violação da lei federal. Os comissários de bordo informaram o incidente ao capitão. Aproximadamente, 1 hora antes do voo chegar a Chicago, Alves novamente se tornou perturbador e assustava outros passageiros. Menos de um minuto depois, o brasileiro teria “surtado”, o que levou alguns passageiros a precisarem prendê-lo com os zíperes fornecidos pela tripulação de voo.

Como resultado do comportamento de Alves, os comissários de bordo e a tripulação não puderam cumprir suas tarefas normais, e o voo foi desviado para o Aeroporto de Iowa, em Cedar Rapids, antes de aterrissar em Chicago. Depois que a aeronave pousou em Cedar Rapids, Alves foi retirado do avião pela polícia local. No entanto, ele novamente tornou-se agitado, xingou e fez gestos obscenos aos outros passageiros, viajantes e funcionários no aeroporto.

Alves foi condenado pela juíza da Corte Distrital dos EUA, Linda Reade, a 1 ano de prisão e 1 dia. Além disso, o brasileiro foi condenado a restituir a American Airlines o valor de $4.790 pelo custo com o desvio do voo. O tribunal ordenou que o réu pagasse a restituição de $455 a dois passageiros por serviços de atendimento psicológico por traumas resultantes da sua conduta.

O tribunal ordenou separadamente que Alves fosse deportado dos Estados Unidos ao Brasil depois de cumprir a pena. O caso ficou sob a responsabilidade do promotor público federal assistente, Richard L. Murphy, do Distrito Norte de Iowa. (Com informações do Brazilian Voice)

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