Um carro explodiu na quinta-feira (17) em uma escola da polícia da Colômbia, matando pelo menos nove pessoas e deixando mais de 50 feridas. A explosão aconteceu na Academia de Polícia General Santander. O presidente Iván Duque classificou o incidente como “ato terrorista”. As autoridades investigam o caso.
O governo colombiano identificou José Aldemar Rojas Rodríguez como autor do atentado à Academia-Geral de Polícia Francisco de Paula Santander, em Bogotá, no qual pelo menos nove pessoas morreram e 54 ficaram feridas. O anúncio foi feito, há pouco, em pronunciamento oficial transmitido pelas redes sociais.
Segundo o procurador-geral, Néstor Humberto Martínez, Rodríguez entrou na escola em um carro cinza, por volta das 9h30am (horário local). Foram usados no atentado desta quinta-feira (17) 80 quilos de material explosivo. O autor do atentado está entre os mortos, informou a imprensa local.
“Este é um ataque a um centro acadêmico onde havia jovens estudantes desarmados. É um ataque não só contra a juventude e não só contra a força pública e nossas polícias, é contra toda a sociedade. Este ato terrorista não ficará impune”, disse o presidente da Colômbia, Iván Duque. E acrescentou: “Nós nunca nos submetemos ao terrorismo, sempre o derrotamos. Essa não será exceção.”
Duque convocou toda a população a colaborar com as investigações e pediu que, se alguém tivesse alguma informação, entrasse em contato com a rede de participação cívica, pelo número local 123.
Autoridades colombianas, pelas redes sociais, lamentaram o ocorrido e condenaram o ataque. O assunto está entre os mais comentados no Twitter, tanto no ranking mundial quanto no brasileiro.
Em nota, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o ataque, e a Oficina da ONU na Colômbia afirmou que o atentado “é um ato criminoso absolutamente inaceitável, que vai contra os esforços que vêm sendo feitos no país para o combate à violência e o trabalho de diferentes setores para um futuro mais próspero e pacífico”.
Segundo o Ministério da Defesa colombiano, os feridos estão recebendo atendimento no Hospital Policlínica da Polícia Nacional.