A justiça americana rejeitou o pedido do produtor de Hollywood Harvey Weinstein para que fossem desconsideradas as acusações de agressão sexual feitas contra ele, informou seu advogado na quinta-feira (20).
Em uma audiência perante o juiz do tribunal penal de Manhattan, James Burke, na qual esperava mudar o destino Weinstein, seu advogado, Ban Brafman pediu que tornassem sem efeito as acusações contra o ex-todo poderoso magnata de Hollywood. Mas a corte negou a solicitação.
“Estamos obviamente decepcionados que as acusações não foram retiradas hoje”, declarou o advogado do réu, Ben Brafman, após audiência em Manhattan.
Em seus argumentos, Brafman criticou o desempenho da Polícia, especificamente o trabalho de um investigador, que em seu entendimento, “contaminou irreparavelmente” o caso.
“A audiência desta quinta-fira foi técnica (…) Eu continuo pensando que as acusações devem ser retiradas”, acrescentou Brafman.
O influente produtor de Hollywood foi acusado por mais de 80 mulheres de condutas sexuais inapropriadas, incluindo Angelina Jolie e Ashley Judd. Mas ele insiste que todas as suas relações sexuais foram consensuais e permanece livre após o pagamento de uma fiança de 1 milhão de dólares.
O escândalo, no entanto, acabou com sua carreira e as denúncias contra ele se transformaram nas primeiras de uma série de acusações contra outros homens poderosos de Hollywood, da indústria da mídia e outros setores.
O juiz James Burke marcou uma nova audiência do caso para 7 de março.