Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira (19) a retirada total das forças americanas na Síria. A decisão está relacionada, segundo a Casa Branca, à reconquista dos territórios antes ocupados pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
A decisão está alinhada com uma das propostas do presidente Donald Trump, que é contra a manutenção das forças armadas na Síria. Pouco após a informação sair na imprensa dos EUA, Trump tuitou. “Nós derrotamos o Estado Islâmico na Síria, minha única razão para estarmos ali no governo Trump”, disse o presidente dos EUA.
De acordo com a agência Reuters, os EUA devem levar entre 60 e 100 dias para completar a retirada dos militares. Entretanto, as primeiras viagens de volta devem começar “nas próximas 24 horas”, disse um oficial -americano.
Em comunicado, a Casa Branca afirmou que a retirada “não significa o fim” das batalhas contra o grupo. O governo dos EUA prefere tratar a decisão como uma “nova fase na campanha”.
“Nós começamos a mandar os soldados dos EUA de volta para casa enquanto fazemos a transição para a próxima fase desta campanha”, escreveu a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.
Os EUA têm cerca de 2 mil militares na Síria, sob pretexto de combater o Estado Islâmico. Os militares norte-americanos atuam na região desde 2014 – ano do aumento nas tensões na guerra civil síria. (Com informações da Reuters e G1).