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Empresários, liderados pelo prefeito de NYC, exigem mudanças

Não é a falta de apoio do empresariado americano que está emperrando a reforma imigratória. Liderados pelo prefeito de New York, Michael Bloomberg, vários executivos de megacorporações multinacionais com forte presença nos Estados Unidos – entre elas a Boeing, a Disney e a Hewlett Packard – manifestaram sua opinião sobre a demora na adoção de mudanças no sistema: “Precisamos de uma reforma de imigração eficaz”, ressaltou o diretor da Disney, Robert Iger.

O grupo anunciou a formação de uma nova entidade, a ‘Partnership for a New American Economy’, que vai usar a sua influência e exposição para ressaltar a importância dos imigrantes para a economia do país. Para Bloomberg, que já havia criticado a intenção de alguns políticos de deportar os indocumentados, considera a falta de aproveitamento da mão-de-obra imigrante de “suicídio nacional” . “Não consigo pensar em outras formas de destruir este país que não sejam tão diretas e impactantes como a política de imigração. Educamos os melhores e mais brilhantes, e não damos a eles o green card”, disse o prefeito.

O peso da opinião deste grupo é notável: Juntos, eles faturam mais de 220 bilhões de dólares todos os anos e geram mais de 650 mil empregos. “Como um imigrante, acredito que este país possa e deva adotar novas políticas imigratórias de acordo com nossas necessidades de emprego, proporcionar um caminho para o status legal dos indocumentados e por um fim à imigração ilegal”, disse o australiano Rupert Murdoch, presidente da News Corporation, uma das maiores conglomerados de mídia do país.

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