Os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Jerusalém na segunda-feira (14), dia em que o Estado de Israel completa 70 anos e em que confrontos na fronteira com a Faixa de Gaza deixaram pelo menos 55 mortos.
Na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, milhares de palestinos se reuniram nesta segunda em diversos pontos próximos à fronteira e pequenos grupos se aproximaram da cerca de segurança vigiada por soldados israelenses. Os grupos tentaram avançar contra a barreira e lançaram pedras na direção dos soldados, que responderam com tiros.
Ao menos 55 palestinos morreram, incluindo seis crianças, e mais de 1.000 ficaram feridos nos protestos na fronteira da Faixa de Gaza. Os números foram informados pelo Ministério da Saúde palestino em Gaza.
A cerimônia de abertura foi conduzida pelo embaixador americano em Israel, David Friedman. Em uma mensagem gravada em vídeo, o presidente Donald Trump disse que era necessário “admitir o óbvio”: que a capital de Israel é Jerusalém. Também afirmou que os EUA estão comprometidos com a paz na região.
“Os EUA continuam totalmente comprometidos em facilitar um acordo de paz duradouro. Os EUA sempre serão um grande amigo de Israel e um parceiro na causa da liberdade e da paz”, disse Trump. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava “profundamente emocionado e profundamente grato”. “Que dia glorioso. Lembrem este dia. Que dia histórico!”, afirmou.
“Este é um momento histórico. Presidente Trump, ao reconhecer o que pertence à história, você fez história”, disse Netanyahu.