Comunicado enviado pelo U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) mostra que dobraram as fiscalizações em locais de trabalho a procurar de imigrantes indocumentados e, portanto, sem autorização para trabalhar.
De outubro de 2017 a maio de 2018, 3.510 empresas foram investigadas, 2.282 auditorias feitas, 594 prisões criminais efeituadas e 610 prisões administrativas. No ano anterior, para efeitos de comparação, foram investigadas 1716 empresas, foram realizadas 1360 auditorias, 139 prisões por crime e 172 prisões administrativas.
O ICE ressaltou no comunicado que trabalhadores sem documentos legais – work permit – não podem realizar atividades remuneradas no País. Os empregadores que não cumprirem com a lei pagam multas e enfrentam outras penalidades civis.
“Os empregadores precisam entender que a integridade e veracidade dos documentos de seus trabalhadores são importantes para o País. Qualquer empresa, grande ou pequena, que contratar imigrante sem autorização para trabalhar será penalizada”, ressaltou o ICE.
Operações recentes
Em uma ação classificada como ‘uma das mais agressivas dos últimos tempos’ por advogados e organizações pró-imigrantes, o ICE prendeu 97 trabalhadores indocumentados em uma fábrica em Bean Station, Tennessee, no início de abril.
A ação, em parceria com o IRS, pegou todos de surpresa. Os agentes chegaram com um mandado de busca e apreensão a partir de uma denúncia contra a fábrica, que empregava diversos trabalhadores sem documentação.
Em janeiro, agentes cumpriram mandados de busca em 98 lojas de conveniência 7-Eleven, em busca de imigrantes indocumentados trabalhando nesta quarta-feira (10). Vinte e uma pessoas foram presas nas blitzen. No Sul da Flórida, os alvos foram lojas de Miami Beach, Homestead, Davie, Fort Lauderdale e Haverhill.