Equipes de emergência ordenaram a moradores do Havaí havaianos que deixassem suas casas depois que duas novas fissuras se abriram perto do vulcão Kilauea, quase uma semana depois do início de uma erupção marcada por uma série de grandes explosões. Até o momento, 15 fissuras foram identificadas, 36 imóveis destruídos e mais de 116 acres de terra – o equivalente a 110 campos de futebol – foram cobertos pela lava.
Os habitantes do bairro de Lanipuna Gardens, em Leilani Estates, no extremo sudeste da maior ilha do Havaí, foram informados sobre um perigo imediato.
“Os moradores estão passando por um momento muito difícil. Pedimos sua compreensão. Pedimos sua ajuda”, disse a Agência de Defesa Civil do Havaí em um alerta.
O Kilauea começou a expelir lava a até 90 metros de altura no início da erupção. Paredes de rocha derretida destruíram casas no extremo sudeste da ilha e gases vulcânicos tóxicos irromperam de rachaduras na terra.
Cerca de 1.700 pessoas já receberam ordens para abandonar suas propriedades. Nenhuma morte ou ferimento grave foi relatado, mas duas novas fissuras –a 13ª e a 14ª– se formaram esta semana e começaram a emitir gases tóxicos, informou a agência.
No total, 36 estruturas foram incineradas pela lava, que pode atingir temperaturas de 1.093 graus Celsius.
A lava está borbulhando de fissuras de cerca de quatro quilômetros que estão se espalhando lentamente rumo ao leste, alertaram autoridades.
Na sexta-feira (4), o extremo sudeste da ilha foi abalado por um terremoto de magnitude 6,9 no flanco sul do vulcão, o mais forte desde 1975, e mais tremores e erupções foram previstos, possivelmente durante meses. O Kilauea está em um estado de erupção quase constante desde 1983.