Antonio Tozzi Esportes

Miami pode ser uma das etapas do campeonato de Fórmula 1 a partir de 2019

Os vereadores e administradores da cidade de Miami devem votar na próxima semana o plano para a realização de uma prova válida pelo calendário mundial de Fórmula 1 em outubro de 2019.

Caso receba aprovação das autoridades, os organizadores iniciarão os preparativos para viabilizar Miami como o segundo destino da Fórmula 1 nos Estados Unidos, juntando-se à etapa de Austin, no Texas. Em termos regionais, será a quarta prova da categoria disputada na América do Norte, ao se computar as etapas do Canadá e da Cidade do México.

Stephen Ross, dono do Miami Dolphins, está envolvido no processo. “Miami é um destino bastante cobiçado mundialmente e a Fórmula 1 é um evento de nível global, portanto, combinam perfeitamente”, afirmou Ross.  “Em parceria com a cidade de Miami e com o condado de Miami-Dade, tenho confiança de que podemos oferecer outro evento global que atrairá pessoas de todo mundo e impulsionará a economia no sul da Flórida. De futebol americano ao futebol, do tênis aos esportes motorizados, Miami merece simplesmente o melhor em termos de música, comida, arte, moda e esportes e entretenimento – é isto exatamente o que pretendemos oferecer com uma corrida de Fórmula 1”, complementa o empresário do setor esportivo.

“Com mais de meio bilhão de fãs em todo mundo, Fórmula 1 é o maior espetáculo de esporte a motor do planeta, e Miami ostenta o status de ser uma das mais charmosas e glamorosas cidades, combinada por possuir uma robusta infraestrutura de turismo – o que torna Miami o destino perfeito para a Fórmula 1 e seus admiradores”, disse Sean Bratches, Diretor Gerente de Operações Comerciais da Fórmula 1.

Detalhes sobre como será o financiamento da corrida em Miami não estão ainda disponíveis. O Grande Prêmio do Texas recebe cerca de $25 milhões do estado e dos contribuintes de Austin para organizar a prova.

Flamengo é o time que mais fatura no Brasil

O Flamengo não é só o time com mais torcedores no Brasil, mas também o que mais faturou dinheiro no país em 2017. Essa é a conclusão de um levantamento realizado pela empresa Sports Value, com os 20 maiores clubes brasileiros. A pesquisa revelou que, no ano passado, o time carioca apresentou uma receita de R$ 648 milhões, seguido pelo Palmeiras (R$ 503 milhões), São Paulo (R$ 408 milhões) e Corinthians (R$ 391 milhões). Esta análise mostrou, ainda, que juntos, os 20 times geraram R$ 5,05 bilhões no ano passado, frente aos R$ 4,85 bilhões de 2016. Foi a primeira vez que os clubes ultrapassam a marca de R$ 5 bilhões em receitas. Os números são expressivos, mas para chegar ao faturamento do Barcelona é preciso juntar todos estes e ainda acrescentar o Grêmio. Por aí, dá para sentir a diferença brutal que existe entre os principais clubes europeus e os brasileiros.

E vence no campo também, mesmo sem entusiasmar

Diante de um rival mais fraco tecnicamente, o Flamengo conseguiu se impor. Venceu a Ponte Preta, fora de casa, na estreia na Copa do Brasil, por 1 a 0, gol de Henrique Dourado, muito pela qualidade individual e não por novas ideias ou mudança de postura criada pelo treinador Maurício Barbieri. Ele não é culpado ou salvador. A cultura tática que assola o Brasil sim. Essa é a grande culpada de atuações abaixo do esperado de bons elencos. Igualmente a maioria dos clubes do Brasil, o Flamengo tem esbarrado na falta de variações táticas durantes as partidas. Basta ver, o Rubro-negro desde o início da temporada está atuando com dois homens pelo lado do campo. Seja com Everton – que já deixou a equipe – Vinícius Júnior, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro… Todos são a mesma forma de jogo. Falta criatividade e opções dentro de um recheado elenco. E o compromisso não é fácil, não. Terá de jogar contra o Internacional no domingo (6) no Beira-Rio pela 4ª rodada do Brasileirão.

Galo não marca contra Chape

A torcida exalava confiante no Horto e as condições do Atlético-MG estavam favoráveis para que a vitória viesse, entretanto a equipe sofreu com erros de finalizações e a marcação fechada da Chapecoense, fatores que acabaram resultando no empate sem gols pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar de entender a necessidade de algumas correções no time, o técnico Thiago Larghi acredita que o Atlético-MG fez uma boa partida no Independência. “Foi muito difícil entrar na defesa deles. Dez jogadores. defendendo atrás da linha da bola. Criamos chances, tivemos domínio total do jogo, posse de bola, número de passes, mas não conseguimos converter em gols. Criamos chances, mas infelizmente não conseguimos mexer no placar”. As investidas perigosas da Chapecoense no segundo tempo incomodaram o treinador, que realizou mudanças na equipe e no esquema tático com as entradas de Cazares e Elias nas vagas antes ocupadas por Adilson e Gustavo Blanco. Nem dá muito tempo para lamentar, pois no sábado (5) o Alvinegro das Alterosas enfrentará o São Paulo no Morumbi pela 4ª rodada do Brasileirão.

Cruzeiro virou máquina de fazer gols

Sem vitória na Libertadores ao final da terceira rodada, o Cruzeiro vivia um momento de muita pressão na temporada. Precisava vencer de qualquer maneira no Mineirão. Não só conseguiu, como goleou por 7 a 0 a Universidad de Chile, assumindo o segundo lugar do Grupo 5. A virada foi completada na quarta-feira (2), no Rio. A vitória por 4 a 0  – dois gols de Sassá, um de Léo e outro de Thiago Neves – sobre o Vasco fez a equipe ficar mais próxima da classificação e até sonhar com o primeiro lugar. Sonhar com a ponta do grupo é possível, principalmente, por causa do saldo de gols. Com o resultado em São Januário, o time chegou a nove gols positivos de saldo e oito pontos marcados. O Cruzeiro terá chances reais de conseguir o primeiro lugar na partida contra o Racing de Avellaneda, no Mineirão, dia 22 de maio. O novo desafio é contra outra equipe carioca, o Botafogo, no domingo, em Belo Horizonte.

Vasco da Gama é desclassificado

Além da dor de ter sido goleado em sua própria casa, em São Januário, e consequentemente ser desclassificado da Copa Libertadores da América ainda na fase de grupos, o Vasco da Gama tem de enfrentar seus próprios demônios. Um clube que ainda convive com políticas internas mesquinhas, torcida frustrada e agressiva que obrigou inclusive a paralisação da partida por 7 minutos e está em crise financeira. Para piorar, já negociou Paulinho, a maior revelação recente de suas categorias de base, com o Bayer Leverkeusen e está sem rumo. No futebol profissional de hoje, é preciso ter um elenco qualificado para se destacar em várias competições que o clube participa.  Após disputar a última partida pela Libertadores contra Universidad de Chile, em Santiago, comissão técnica e jogadores precisam focar no Brasileirão e na Copa do Brasil, competição cuja estreia está marcado para o dia 9 de maio contra o Bahia em Salvador. Antes, porém, o Vascão receberá o América-MG em São Januário no sábado (5).

Corinthians joga mal e perde no Itaquerão

O técnico Fábio Carille disse que faltou concentração ao Corinthians na derrota de 2 a 1 para o Independiente (ARG) na noite de quarta-feira na Arena em Itaquera, gols de Benitez e Romero contra e de Jadson para o Timão. Após o embate, o comandante lamentou que seu time tenha entrado “sonolento” na partida e admitiu que o revés poderia ter sido maior. O técnico do Corinthians também foi questionado sobre a situação do atacante Pedrinho, que entrou bem no jogo. Ele foi perguntado o que falta para o jovem de 20 anos ter uma chance como titular este ano, já que ainda não iniciou nenhuma partida: “O que está faltando… Eu sei que ele ainda não suporta 90 minutos. Aí vem a dúvida: começo com ele ou termino com ele? Essa é a questão, sei que ele não suporta”. Foi a primeira derrota do Corinthians na Libertadores deste ano. A equipe ainda lidera o grupo 7 com sete pontos, uma mais do que Independiente e Deportivo Lara (VEN), próximo adversário. Agora, o Alvinegro paulista volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, atuando novamente em casa, desta vez contra o Ceará no domingo (6) pela manhã.

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