DA REDAÇÃO – A Amazon anunciou na quinta-feira (18) ter reduzido a 20 nomes a lista de possíveis locais para sua segunda sede, entre os quais a cidade de Miami e polos tecnológicos como Boston e algumas escolhas surpreendentes, a exemplo de Columbus, Ohio. As informações são da Folha de S. Paulo e New York Times.
A lista de finalistas parece conferir peso maior a locais nas regiões centro-oeste e sul dos Estados Unidos, e à Costa Leste, deixando de lado os polos saturados de tecnologia da Costa Oeste.
Muitas das cidades finalistas –entre as quais Dallas, Denver, Raleigh (Carolina do Norte) e Washington– estavam entre as favoritas desde que a Amazon anunciou a busca, em larga medida por causa dos atributos que a empresa afirmou estar procurando para sua segunda sede. Os critérios incluíam uma área metropolitana com população de pelo menos um milhão de pessoas, e a capacidade de atrair e reter talentos fortes na área técnica.
As escolhas mais inesperadas da lista da Amazon são Columbus (Ohio); Indianápolis; Nashville; e Miami. A lista também inclui Atlanta, Austin, Chicago, Nova York e Toronto. Los Angeles foi a única cidade da Costa Oeste dos Estados Unidos a entrar na seleção.
A empresa, sediada em Seattle, selecionou os finalistas entre mais de 238 candidaturas submetidas por autoridades locais do México, Canadá e Estados Unidos, todas ansiosas por atrair os 50 mil empregos de alta remuneração que a empresa prometeu criar.
Quando a concorrência aberta para a nova sede foi anunciada, em setembro, os interessados imediatamente começaram a tentar chamar a atenção da Amazon, e muitas autoridades locais se esforçaram para atrair a empresa por meio de incentivos fiscais e outros benefícios.
Nesta fase, representantes da Amazon se comunicarão diretamente com as cidades finalistas, enquanto a empresa se prepara para selecionar o vencedor dentro de alguns meses.
“Reduzir o quadro de 238 para 20 candidatos foi muito difícil; todas as propostas mostravam muito entusiasmo e criatividade”, disse Holly Sullivan, vice-presidente de desenvolvimento econômico da Amazon. “Por meio desse processo, aprendemos sobre muitas novas comunidades na América do Norte que consideraremos como locais para possíveis investimentos de infraestrutura e criação de empregos”.