DA REDAÇÃO, COM STAR-TELEGRAM – O governo americano deportou o dobro de cubanos no ano fiscal de 2017 – entre outubro de 2016 e setembro de 2017 –, mas ainda 10% do número total de cubanos que entraram nos EUA mesmo depois de perderem o benefício imigratório conhecido como ‘pé seco, pé molhado’. Antes de janeiro de 2017, os cubanos que conseguissem pisar em terra firme nos EUA imediatamente garantiam a estadia e os papeis para se legalizarem. O ex-presidente Barack Obama acabou com o benefício no apagar das luzes de seu governo.
De acordo com dados do governo, 15.410 cubanos entraram nos EUA no ano fiscal de 2017 e 160 foram deportados desde janeiro. A deportação de nativos da ilha governada pelos Castro é ainda muito inferior à de outros países, como Guatemala: 33 mil guatemaltecos foram mandados de volta no mesmo período.
“Eu tive sorte”, disse Manuel Escudero Reys, 38 anos, que ganhou asilo em julho depois de passar cinco meses preso no Texas. “Eu consegui a liberdade, muita gente não consegue”.
A decisão de Obama reduziu em 64% a imigração ilegal de cubanos para os EUA. Muitos perdiam a vida em embarcações precárias para conseguir chega ao solo americano.