DA REDAÇÃO – Em visita aos Estados Unidos no último final de semana, o deputado e pré-candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que Trump é um exemplo a ser seguido. Bolsonaro esteve no Padano Bar & Grill em Deerfield Beach, no domingo (8) e, em seguida, viajou para Massachusetts, onde também é grande o número de brasileiros. O deputado ainda cumpriu agenda (não muito lotada) em New York e fez palestra em Washington D.C.
“Sei da distância minha para o Trump, mas pretendo me aproximar dele para o bem do Brasil e dos Estados Unidos. Serve para levar exemplos daqui para o Brasil.”
Ele, que elogiou as bandeiras americanas nas ruas, ainda fez um esforço para espelhar a ideia de patriotismo do presidente local, dizendo que pretendia “botar a garotada para cantar o Hino Nacional” nas escolas do país e “pôr um ponto final na doutrinação e sexualização das crianças” do ensino público brasileiro.
Debaixo de chuva, sua recepção na cidade com uma das maiores comunidades brasileiras nos EUA foi menos efusiva do que na Flórida, onde esteve no fim de semana, atraindo longas filas de espera para um encontro com ele.
Ele chegou a um estacionamento vazio e foi direto para uma reunião com líderes evangélicos, que o esperavam de mãos dadas, para uma oração, num estúdio fotográfico em cima de uma barbearia. Não houve gritos de “mito”.
Bolsonaro, que evitou chamar de ditadura o “período de presidentes militares”, dizendo apenas que “houve excessos, porque em guerras morrem inocentes”, prometeu nomear um militar para o Ministério da Defesa e disse que convocaria outros membros das Forças Armadas para integrar o governo.
Em três horas de conversa, com os religiosos de Massachusetts, o deputado contou que foi a um clube de tiro durante a viagem e defendeu o porte de armas para todos no Brasil, seguindo o exemplo dos EUA, mesmo no rastro do último massacre em Las Vegas. (Com informações da Folha de S. Paulo).