O National Hurricane Center (NHC) está com todas as atenções voltadas para o furacão Irma, que se formou há dois dias no Oceano Atlântico, ganhou força de categoria 3, caiu para 2 na manhã de sexta-feira (1) e deve ganhar força nos próximos dias.
No boletim divulgado na manhã desta sexta-feira (1), os ventos do furacão eram de 110mph, caíram para 5mph e 1mph, caindo uma categoria. Irma estava localizada a 1580 milhas do leste do Caribe e aproximadamente 2.700 milhas do Sul da Flórida. O fenômeno meteorológico está se movendo a 13mph.
“Mudanças na força do furacão para mais ou para menos são possíveis, mas a expectativa é que Irma se transforme num poderoso furacão durante o final de semana”, disse o meteorologista, Eric Blake.
Até domingo (3), a expectativa é que Irma alcance ventos de 125mph. Por enquanto, Irma não ameaça tocar o solo do Caribe e não vai interferir no clima da Flórida no final de semana.
A velocidade e a alta pressão de Irma nos próximos dias vão determinar se o furacão vai atingir a Flórida na semana que vem. Só resta aguardar por mais informações nos próximos dias.
De onde vêm os nomes dos furacões?
O batismo de um furacão obedece à ordem alfabética de listas anuais com 21 nomes (um para cada letra do alfabeto, excluindo Q, U, X, Y e Z porque há poucas opções com essas iniciais).
A ideia de usar nomes surgiu nos anos 50 para melhorar a comunicação entre os meteorologistas e a população. Antes disso, o furacão era identificado por sua localização em latitude e longitude, um apelido nada fácil para leigos. Primeiro só foram usados nomes femininos – homenagens às mães ou esposas dos homens do tempo. Mas em 1972 a Organização Meteorológica Mundial (WMO) criou cinco comitês para monitorar os mares do planeta e cada comitê criou regras próprias de batismo. Se um furacão devastar uma localidade, o nome nunca mais é usado. (Com informações da Superinteressante).