DA REDAÇÃO, COM AGÊNCIAS – As mulheres ainda ganham bem menos que os homens, são vítimas de todo o tipo de violência todos os dias e desempenham várias tarefas ao mesmo tempo, em qualquer parte do mundo. O Dia Internacional da Mulher de 2017, celebrado nesta quarta-feira (8), está sendo marcado por manifestações de mulheres em diversos países.
Os protestos devem se intensificar ao longo do dia, com eventos marcados em cidades como New York, San Francisco, São Paulo e Buenos Aires. New York receberá uma grande manifestação a partir de 12h no Central Park. O protesto fará parte do #Daywithoutawoman, movimento global que convoca mulheres a uma paralisação nesta quarta.
Em San Francisco, a multidão vai se reunir a partir de 1 da tarde em frente à prefeitura da cidade e seguem em marcha pelo dia sem mulheres.
No Brasil, a Marcha Mundial das Mulheres acontece na Praça da Sé, em São Paulo. De acordo com o movimento, os protestos desta quarta-feira iniciam a luta que continuará com a greve da educação a partir do dia 15 de março. O protesto no Brasil está contra a reforma da previdência e trabalhista, a violência machista e a favor da legalização do aborto.
Na Espanha, mulheres utilizam as hashtags #YoParo e #NosotrasParamos para reafirmar a luta por igualdade. A ativista Maite Molina publicou no Twitter uma foto da frase “Yo Paro” em seu braço e escreveu: “É a hora da paralização. Por mim e por minhas companheira Na Ucrânia, mulheres marcharam nas ruas da capital, Kiev, com cartazes, gritando frases que marcam o protesto, informou a agência de notícias AFP.
A Índia também foi palco de protestos. Estudantes estiveram em frente ao Ministério das Mulheres e do Desenvolvimento Infantil em Nova Deli para protestar contra o toque de recolher imposto às mulheres. O ministro das Mulheres disse que as meninas precisam de toque de recolher para protegê-las de suas próprias “explosões hormonais”. Até mesmo universidades indianas impõem toques de recolher a mulheres.
Na Argentina, a manifestação é coordenada pelo movimento feminista cujo mote é “Ni una menos”. Haverá uma marcha às 17h (horário local) do Congresso até a Plaza de Mayo. Já a paralisação está marcada para começar a partir de 12h.