Da Redação com Agências – A candidata Democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, venceu nesta segunda-feira (26) o primeiro debate contra seu rival, o republicano Donald Trump, segundo 62% dos eleitores consultados pela emissora “CNN”.
Dos 521 entrevistados, 27% responderam que foi Trump quem se saiu melhor no debate realizado na Universidade de Hofstra, em New York e transmitido pela rede de TV ABC.
Além disso, 41% dos indagados se identificaram como eleitores democratas, enquanto 26% como republicanos. Os demais não definiram sua filiação política.
Trump e Hillary voltarão a debater nos próximos dias 9 e 19 de outubro, em Saint Louis (Missouri) e Las Vegas (Nevada),
Primeiro debate
Não houve grandes surpresas no debate entre os dois candidatos. Em seu primeiro confronto direto, Hillary Clinton e Donald Trump discutiram temas como defesa, impostos e tensão racial. Eles reiteraram propostas e comportamentos já conhecidos durante a campanha.
Ao abordar o tema conflitos raciais entre policiais e negros, tendo como exemplo casos recentes de Tulsa e Charlotte, Hillary disse que são necessárias ações para restabelecer a confiança entre a polícia e a comunidade e para garantir que a polícia use a força só quando necessário. Ela também citou a “epidemia de armas” no país e disse que o sistema judiciário precisa de uma reforma.
Trump reforçou seu discurso de “lei e ordem” e afirmou que há muita violência no país. Ele disse estar ao lado dos policiais e que os afro-americanos vivem em más condições. O candidato acrescentou que negros e hispânicos são os mais afetados pela violência e voltou a defender a adoção de revistas pessoais.
Quando o assunto foi Estado Islâmico, Hillary citou os avanços no Iraque, onde há a previsão de que o grupo terrorista será expulso até o ano que vem. Trump insinuou que o EI surgiu por culpa de Hillary e Obama, e criticou a forma como as tropas americanas foram retiradas do Iraque. Ele disse ainda que, caso “tivéssemos tirado o petróleo” do país, ele não teria ido parar na mão dos terroristas. Sua rival respondeu que o plano de retirada foi acordado por George W. Bush, antes de Obama assumir a presidência.
