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FBI investiga massacre de Orlando como ato terrorista

Atirador jurou lealdade a grupo terrorista antes de abrir fogo em boate gay, matando 50 e ferindo 53

Depois de ligar para o 911 e declarar sua lealdade a um grupo terrorista, um atirador matou 50 pessoas e feriu outras 53 dentro de uma boate gay lotada de Orlando (FL), na madrugada de domingo (12). Foi o maior massacre a tiros da história americana, disseram as autoridades.

O atirador era Omar Mateen, de 29 anos, americano, morador de Fort Pierce (FL).

Agentes locais e do Department of Homeland Security disseram a membros do Congresso que o atirador ligou para 911 pouco antes do ataque e jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico, segundo o jornal The New York Times.

Mas as autoridades avisaram que, embora Mateen tenha sido inspirado pelo grupo, não há indícios até agora de que ele tenha sido treinado por ele, ou que tenha tido algum contato com o grupo.

Registros legais mostram que Mateen nasceu em New York. Divorciado, o atirador já havia atraído a atenção do FBI anteriormente, mas as autoridades não entraram em detalhes, diz o The New York Times. Ainda assim, ele foi capaz de trabalhar como agente de segurança.

Os pais de Mateen, afegãos, disseram que o filho tinha tendências homofóbicas e pediram desculpas por ele: “Estamos tão chocados quanto todo mundo,” disse Mir Seddique, pai do atirador.

“O FBI está apropriadamente investigando o caso como um ato terrorista,” disse o presidente Obama em pronunciamento na tarde de domingo. Ele disse que o atirador estava claramente “cheio de ódio” e que os investigadores estão buscando ligações com grupos terroristas fora do país.

O assassino invadiu a boate Pulse, armado com um rifle AR-15 e uma pistola, por volta das 2 a.m., quando havia mais de 300 pessoas na casa, dançando e bebendo, disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina. Ele atirou em cerca de um terço das pessoas que estavam lá, enquanto quem podia corria para a rua, mesmo ferido.

O atirador permaneceu na boate, fazendo reféns, alguns escondidos em banheiros, desesperadamente pedindo ajuda, até as por volta das 5 a.m., quando uma equipe da SWAT, usando um veículo blindado e granadas de atordoamento, invadiu a casa e o matou.

Um agente ficou ferido na operação. Sua vida foi salva pelo capacete de kevlar, que evitou uma bala, e 30 pessoas foram resgatadas, disse Mina.

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