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Após dirigir “Narcos”, brasileiro fará nova série para TV americana

Cineasta José Padilha, o mesmo de “Tropa de Elite”, assinará “The Brand”, série sobre gangue racista que atua em presídios americanos

 

DA REDAÇÃO (com Folha e G1) – Após ser aclamado pela crítica internacional pela direção da série “Narcos”, uma das produções de maior destaque na edição 2016 do Golden Globes, o cineasta brasileiro José Padilha está trabalhando em nova série sobre o mundo do crime. Contando, inicialmente, com dez episódios, a série “The Brand” (a marca, em tradução livre) contará a história de uma gangue que prega a supremacia branca e atua em presídios dos EUA.

A informação foi divulgada pelo site “Deadline” recentemente. Segundo o veículo, a produtora Showtime desenvolve o projeto da série, que é escrita por Padilha e Alessandro Camon (de “The Messenger”).

“The Brand” é baseada em um artigo de David Grann publicada na revista norteamericana “The New Yorker”, em 2004. Ele narra a evolução da Irmandade Ariana, organização criminosa que prega a supremacia branca.

Com a explosão das prisões nas décadas de 1970 e 1980, a facção se expandiu dentro do sistema prisional. O FBI estima que haja cerca de 10 mil membros dentro e fora dos presídios. De acordo com investigações do órgão, ela representa menos de 0,1% da população carcerária dos EUA, mas é responsável por até 20% dos assassinatos no sistema penitenciário federal.

Padilha e Camon devem ser produtoresexecutivos da série. A direção ficará com o brasileiro.

‘Narcos’ volta em agosto 
Estrelada por Wagner Moura, que vive o megatraficante de drogas colombiano Pablo Escobar, a série “Narcos” é uma dos maiores sucessos da Netflix no mundo. Incensado pela crítica por sua atuação, Moura voltará a interpretar Escobar ainda neste ano. A série atualmente produz sua segunda temporada, que deve estrear, de acordo com a Netflix, em 28 de agosto.

Pablo Escobar foi um empresário que conheceu enorme sucesso durante os anos 1980 e 1990 com a exploração altamente agressiva de uma commodity até então pouco explorada. Em seu reinado, ele alcançou a lista dos maiores bilionários do mundo da “Forbes” e transformou a cocaína de artigo raro nos EUA a um problema de saúde pública.

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