Ranking, baseado em estatísticas do FBI, foi criticado por moradores da Flórida
No ano passado, os 49 assassinatos ocorridos na região de Orlando, na Flórida, pesaram na imagem da cidade, que é o principal destino turístico do estado. De acordo com o documento ‘The 14th annual City Crime Rankings: Crime in Metropolitan America’, elaborado pela CQ Press, uma unidade da empresa Congressional Quarterly, a terra do Mickey Mouse ficou na incômoda 11ª posição entre as metrópoles mais perigosas da América. Detroit (Michigan) encabeça a lista, seguida por St. Louis (Missouri), Flint (Michigan), Oakland (Califórnia), Camden (New Jersey), Birmingham (Alabama), North Charleston (South Carolina), Memphis (Tennessee), Richmond (Califórnia) e Cleveland (Ohio).
Os dados foram computados a partir de registros do FBI, a polícia federal dos EUA, mas não agradaram a todos. A Sociedade Americana de Criminologia questionou a forma como as estatísticas foram usadas e o sociologista Jay Corzine, da University of Central Florida, acusou que o estudo foi feito às pressas, sem o cuidado necessário. “Ao chamarmos uma cidade de perigosa, temos que entender que isso implica algum risco físico aos moradores ou visitantes. Orlando é a 11ª da nação? Duvido muito”, disse Corzine.
O documento levou em consideração os índices de cidades com pelo menos 75 mil habitantes, entre eles a taxa per capita de assaltos, estupros, roubo e assassinato. Foram analisados os números de 378 cidades.