Cidade Maravilhosa já está no clima para receber mais de 400 mil turistas. Obras ficarão como legado
Mascotes das Olimpíadas 2016
DA REDAÇÃO (com G1) – Falta exatamente um ano para a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A cidade do Rio vem se preparando para receber daqui a um ano o maior evento esportivo do planeta. Os jogos vão custar R$ 38 bilhões, mais da metade, R$ 24 bilhões, estão sendo gastos em obras que vão ficar como legado para cidade em 27 projetos, os principais investimentos são para mobilidade.
Neste final de semana, a Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cenários mais famosos do Rio, recebe o Mundial Júnior de Remo, uma oportunidade de testar se a organização do evento está preparada para receber as quase 400 mil pessoas que vão para cidade no ano que vem.
Durante cerimônia de contagem regressiva para os jogos, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil fará um espetáculo inesquecível e que os eventos-teste irão permitir aos organizadores fazer os ajustes necessários de todos os detalhes. Ela ressaltou que o evento terá equipamentos esportivos adequados, infraestrutura moderna, segurança pública e a “reconhecida hospitalidade e alegria do povo brasileiro”.
“Será uma edição muito especial dos Jogos Olímpicos”, comemorou Dilma. “Em exatos 366 dias, a Pira Olímpica será acesa no Maracanã após percorrer o nosso país”, observou, lembrando que 2016 será um ano bissexto. Para a presidenta, o Rio de Janeiro é, “sem sombra de dúvida, o mais lindo cenário, desde a Grécia Antiga, a ser realizada uma Olimpíada”.
Legado
Um exemplo de legado que ficará para a cidade é o metrô. Depois de anos de promessas, ele vai, finalmente, chegar à Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Dois corredores expressos de ônibus, os BRTs, entraram em operação e um terceiro está sendo construído.
Outra novidade é a primeira linha de veículos leves sobre trilhos, que será o meio de transporte para quem for andar pelo centro histórico do Rio e pela Zona Portuária, região que recebe um projeto de revitalização.
Um dos pilares desse projeto foi a derrubada de um elevado que escondia uma parte da história da cidade. O trânsito que passava pelo elevado da Perimetral vai seguir por uma via expressa subterrânea, que ainda está sendo construída. O grande barato vai ser passear a pé por lá, pelo passeio público.
Mas se as obras de mobilidade estão em ritmo acelerado, as de meio ambiente ficaram na promessa. A promessa de tratar 80% do esgoto que chega à Baía de Guanabara, por exemplo, não vai sair do papel. E o governo do estado deu um novo prazo para despoluir a baía: 2030. O governo do Estado informou que os testes da água são feitos toda semana e atendem aos padrões internacionais.
Às margens da Lagoa de Jacarepaguá, que também não vai ser despoluída a tempo dos jogos, fica o Parque Olímpico, que vai receber 100 mil pessoas, de olho nas 16 modalidades esportivas, em nove arenas. O passeio olímpico terá o piso em forma de ondas, em homenagem ao calçadão de Copacabana.