Um novo relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) revelou que a cada 30 minutos, um departamento de emergência nos Estados Unidos recebe vítimas de ferimentos por armas de fogo. Os dados mostraram que, em 2023, mais de 93 mil atendimentos foram registrados, com picos de incidentes durante a madrugada e finais de semana. Em estados como a Flórida, onde a violência armada é um problema crescente, essa realidade se reflete diretamente nos hospitais locais, que lutam para atender tantas vítimas em momentos de crise.
O caso do tiroteio recente na FSU, que deixou várias pessoas feridas, serve como ilustração. Apesar dos esforços para aumentar a segurança, o governo local está discutindo medidas como a redução da idade mínima para a compra de armas, o que poderia agravar ainda mais os números alarmantes de feridos e mortos. Especialistas alertam que o apoio a mais pesquisas sobre violência armada é fundamental, mas o corte de recursos federais pode dificultar esse avanço.
O impacto da violência armada, especialmente entre jovens, não é uma surpresa para quem trabalha nas linhas de frente da saúde. Dr. Christina Johns, pediatra, lembra de casos devastadores, como o de uma criança de dois anos que foi baleada acidentalmente por um irmão. Felizmente, a criança sobreviveu devido à preparação da equipe do hospital. Para os especialistas, entender quando os ferimentos acontecem pode ajudar a melhorar o atendimento, mas a falta de dados completos pode limitar essas melhorias.
Em meio a tudo isso, a pesquisa sobre lesões por armas de fogo continua sendo uma área negligenciada, com cortes orçamentários ameaçando o futuro de iniciativas importantes, como o programa FASTER (Firearm Injury Surveillance Through Emergency Rooms).