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Brasil e Estados Unidos se reúnem nesta sexta, 14, para  discutir tarifas

Entrou em vigor nesta semana a nova taxa de importação para o aço e alumínio brasileiros

O Brasil é hoje o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do Canadá (Foto: Daniel Ramirez/Wikimedia)
O Brasil é hoje o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do Canadá (Foto: Daniel Ramirez/Wikimedia)

A equipe do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se reunirá com representantes do governo americano nesta sexta, 14, para tentar reverter as tarifas de 25% às importações de aço e alumínio brasileiros.

Alckmin, que não participará do encontro desta sexta, 14, já afirmou que acredita no diálogo, e que no comércio exterior é preciso fazer acordos que sejam bons para ambas as partes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que não haverá retaliação às tarifas americanas, e que a orientação do presidente Lula é de negociar com a Casa Branca.

O Brasil é hoje o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do Canadá. No ano passado, os produtos brasileiros de itens metálicos exportados para o país totalizaram  $ 4,677 bilhões.

Na visão da Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que as novas tarifas – que entraram em vigor nesta quarta, 12 – são prejudiciais para a parceria histórica entre os dois países.

O Instituto Aço Brasil acredita na reversão da taxa, a exemplo do que ocorreu em 2018, quando Trump também levantou restrições ao aço e alumínio brasileiros.

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