Estados Unidos

Canal do Panamá afirma que não concedeu isenção de taxas para embarcações americanas

Com 82 km de extensão, a hidrovia é a passagem comercial mais movimentada do mundo e a a principal ligação entre os oceanos Atlântico e Pacífico

Trump acusou o Panamá de cobrar taxas excessivas para uso da passagem comercial e prometeu assumir o controle do Canal (Foto: Gage Skidmore/Flickr)
Trump acusou o Panamá de cobrar taxas excessivas para uso da passagem comercial e prometeu assumir o controle do Canal (Foto: Gage Skidmore/Flickr)

Em resposta às informações divulgadas pelos Estados Unidos nesta quarta, 5, de que as embarcações americanas poderiam transitar pelo Canal do Panamá sem o pagamento de taxas, o presidente panamenho, José Raul Mulino, afirmou que elas são falsas e as classificou como intoleráveis. Ele também exigiu do embaixador do Panamá em Washington uma postura firme para refutar às declarações do governo americano.

Mesmo em meio à forte pressão da Casa Branca, a Autoridade do Canal do Panamá (ACP), órgão independente que administra a via estratégica, reforçou nesta quarta, 5, que não foram feitos ajustes nos valores cobrados. A ACP ainda afirmou em outro comunicado que seu compromisso de diálogo com Washington continua.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, que se reuniu recentemente com autoridades panamenhas, afirmou que não era justo que os Estados Unidos, ao defender o canal, ainda tivessem que pagar por seu uso. Em resposta, a ACP declarou que pretende trabalhar com a Marinha dos EUA para otimizar a prioridade de trânsito de suas embarcações pela hidrovia.

O presidente Donald Trump acusou o Panamá de cobrar taxas excessivas para uso da passagem comercial, uma das mais movimentadas do mundo, e ainda afirmou que a hidrovia foi tomada pela China e prometeu assumir o controle do Canal.

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