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Novo voo de brasileiros deportados dos EUA chega a Fortaleza nesta sexta-feira

Embora o uso de algemas em deportados seja uma prática padrão para os EUA, a medida levanta discussões sobre direitos humanos.

O uso de algemas em deportados é prática comum nos voos fretados dos EUA, segundo a Polícia Federal. Porém, as algemas devem ser retiradas quando o avião pousa no Brasil. Foto: Reprodução TV

O governo brasileiro anunciou que um novo voo fretado de deportados dos Estados Unidos, com brasileiros, deve chegar a Fortaleza na próxima sexta-feira (7). Este é o segundo voo com deportados desde o início da gestão de Donald Trump, mas o Brasil já recebia deportados antes de sua administração. Até então, os deportados costumavam desembarcar em Belo Horizonte, mas, para evitar que o grupo sobrevoasse o território nacional algemado, o governo Lula decidiu mudar o destino para a capital cearense. O número de passageiros no voo não foi divulgado.

A mudança no ponto de chegada foi sugerida pelo presidente Lula em uma reunião no Ministério das Relações Exteriores. Uma nova reunião, prevista para terça-feira (4), deve decidir se a mudança será definitiva para todos os voos de deportados vindos dos EUA ou se será uma medida pontual. A decisão também inclui detalhes logísticos sobre a assistência aos deportados após a chegada.

O uso de algemas em deportados brasileiros é uma prática comum nos voos fretados dos EUA, conforme explicou a Polícia Federal. Embora as algemas sejam retiradas quando o avião pousa no Brasil, houve controvérsia durante o primeiro voo da gestão Trump, em que os deportados chegaram algemados e a medida foi criticada. Em resposta, a mudança para Fortaleza tem o objetivo de evitar essa situação e garantir que os deportados sejam desalgemados ao desembarcar.

Embora o uso de algemas em deportados seja uma prática padrão para os Estados Unidos, essa medida levanta discussões sobre direitos humanos e as condições a que os deportados são submetidos durante o trajeto. A mudança para Fortaleza visa mitigar esse problema, mas a questão continua a ser monitorada por autoridades brasileiras e organizações de direitos humanos.

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