O jovem Luigi Mangione, 26 anos, foi preso nesta segunda, 9, em Altoona, Pensilvânia, suspeito do assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, e por três violações relacionadas a armas de fogo e falsificação.
Mangione foi detido no McDonald’s após apresentar a mesma identificação falsa usada no check-in de um hostel no Upper West Side, Manhattan, em 24 de novembro. De acordo com as autoridades, quando questionado se tinha ido à New York recentemente ele ficou nervoso e começou a tremer. Com ele foram encontradas uma arma 3 D, um silenciador, identidades falsas e um texto escrito à mão com críticas às empresas de saúde por priorizarem os lucros em detrimento do cuidado com o paciente.
Os promotores disseram que o suspeito também estava portando um passaporte dos Estados Unidos e $ 10 mil, sendo $ 2,000 em moeda estrangeira, mas ele contestou o valor no tribunal. Mangione foi mantido em custódia sem direito a fiança e não fez uma declaração em sua primeira aparição no tribunal nesta terça, 10, em Hollidaysburg, Pensilvânia.
Segundo o chefe de detetives de Nova York, Joseph Kenny, Mangione nasceu e foi criado em Maryland, não possui registros de prisão anteriores em Nova York, e seu último endereço conhecido era em Honolulu, Havaí.
O acusado estudou em uma escola privada em Baltimore e foi nomeado o orador da turma, o que normalmente ocorre com alunos que possuem as melhores conquistas acadêmicas. Pessoas que o conheciam disseram que ele sofria de uma dolorosa lesão nas costas e que se tornara socialmente recluso nos últimos meses.
Os investigadores disseram que as palavras “negar”, “defender” e “depor” estavam escritas nas cápsulas de munição encontradas no local do assassinato de Thompson. As autoridades acreditam elas podem ser referência ao que críticos chamam de “três Ds do seguro”, usadas por companhias de seguros para rejeitar pedidos de pagamento de pacientes.