A polícia de Nova York segue investigando o assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, baleado na frente do New York Hilton Midtown, em Manhattan. O ataque, descrito como “premeditado” e “direcionado”, chocou a cidade. Thompson, de 50 anos, não tinha escolta pessoal, apesar de relatos de ameaças anteriores.
Novos detalhes indicam que o suspeito, ainda não identificado, pode ter viajado de ônibus de Atlanta para Nova York no mês passado. Investigadores estão analisando registros da Greyhound para tentar identificar o atirador, que teria se hospedado em um albergue no Upper West Side usando um documento falso. A polícia recolheu vídeos de segurança e objetos descartados pelo suspeito, como garrafas e embalagens, para análise de DNA.
O crime teve características inusitadas. Balas usadas no ataque tinham as palavras “negar”, “defender” e “depor” gravadas. Especialistas sugerem que o motivo pode estar relacionado a questões corporativas. Ex-supervisor do FBI, Rob D’Amico destacou que detalhes da agenda pública de Thompson eram facilmente acessíveis online, facilitando a localização do executivo.
Enquanto isso, a família de Thompson pediu privacidade em meio ao luto, chamando-o de um homem generoso e inspirador. A UnitedHealthcare, uma das maiores empresas de saúde dos EUA, não oferece segurança pessoal a seus executivos, prática comum em algumas companhias concorrentes, como Humana e Cigna. As autoridades continuam as buscas pelo responsável por este ato brutal.
