Os moradores de Fort Lauderdale estão preocupados e exigindo das autoridades de Fort Lauderdale um maior controle da qualidade da de rios e canais da cidade. A prinicipal incentivadora desse movimento é Suzee Bailey, proprietária de uma casa à beira-mar em Normandy Isles, que criou a organização comunitária “Residents for Resilience” para alertar vizinhos e visitantes sobre a situação cada vez mais crítica das hidrovias locais e denuncia que a poluição é constante.
A última ocorrência foi em 30 de setembro quando uma empresa subcontratada para realocar uma linha de fibra ótica perfurou acidentalmente uma tubulação de esgoto de 54 polegadas, perto de Port Everglades. O acidente resultou no vazamento de milhões de galões de resíduos.
A moradora que é preciso informar a população quando essas coisas ocorrem, para evitar que adoeçam, como ocorreu com ela em 2020 após remar no canal que fica atrás de sua casa. Seu problema de saúde foi logo após a Flórida registrar o pior vazamento de esgoto da sua história, o que ocorreu entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020.
As sucessivas rupturas nos canos do sistema de esgoto resultaram em mais de 211 milhões de galões de esgoto bruto despejados no Tarpon River e no Himmarshee Canal – e impactou os cursos de água e canais do Rio Vita até Victoria Park e Coral Ridge. Segundo Bailey depois que o encanamento foi consertado, a cidade não fez o suficiente para alertar os moradores.
Foi nessa época que ela passou a frequentar as reuniões na prefeitura e a pressionar os governantes não apenas para a limpeza dos canais e rios, mas para serem transparentes e alertarem os moradores quando estiverem inadequados ou contaminados.
