Celebridades

Faltam provas em investigação contra Gusttavo Lima

Sertanejo é indiciado por lavagem de dinheiro, mas Ministério Público não encontra provas

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) declarou, em novo parecer enviado na quinta-feira (10) à Justiça, que não há indícios suficientes para comprovar a prática de crimes pelo cantor Gusttavo Lima. O artista, indiciado por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Integration, foi investigado em relação à venda de uma aeronave a empresários associados a jogos ilegais. Os promotores que assinaram o documento destacaram a ausência de provas concretas para sustentar as acusações.

A investigação surgiu após a venda de um avião para a empresa Esportes da Sorte, cujo dono, Darwin Henrique da Silva Filho, está no centro das suspeitas. Após essa transação, o mesmo avião foi negociado com os proprietários da Vai de Bet, levantando alertas sobre possível crime. No entanto, o MPPE afirmou que não conseguiu encontrar elementos que provem que houve lavagem de dinheiro durante essa operação.

A defesa do cantor reafirmou que ele e suas empresas não cometeram nenhum crime e que todas as operações comerciais foram documentadas corretamente. Eles argumentam que os valores encontrados na empresa Balada Eventos não podem ser vinculados a atividades ilícitas e que já foram apresentados extratos bancários para comprovar a origem do dinheiro.

Enquanto isso, Gusttavo Lima continua com a agenda cheia de shows, incluindo uma apresentação em Miami no dia 19 de outubro e em Worcester, Massachusetts, no dia 26. O cantor mantém uma base de fãs sólida, com 13 milhões de ouvintes mensais no Spotify, 45 milhões de seguidores no Instagram e 20 milhões no YouTube, garantindo sua popularidade mesmo em meio às controvérsias.

Cronologia da acusação:

-15 de setembro: Gusttavo Lima foi indiciado. Uma semana depois, a juíza Andréa Calado da Cruz decretou sua prisão preventiva. O cantor deixou o Brasil horas antes, em um voo particular para Miami, o que levantou mais suspeitas.

-24 de setembro: a ordem de prisão foi revogada pois as justificativas para a prisão foram consideradas “impróprias”.

-10 de outubro: Ministério Público declara que faltam provas para a acusação e condenação do cantor.

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