Relatório divulgado hoje, quinta-feira, revela que a inflação nos USA apresentou leve desaceleração em setembro, com os preços ao consumidor subindo 2,4% em relação a 2023. Embora a queda não tenha sido tão acentuada quanto os economistas esperavam, é um sinal positivo, dizem os especialistas, especialmente com os custos de habitação começando a se estabilizar. Aqui estão os principais pontos, conforme relato do New York Times, a partir do Consumer Price Index, CPI:
- CPI: A inflação anual foi de 2,4%, uma leve redução em comparação a 2,5% do mês anterior. No entanto, a inflação mensal foi um pouco mais alta do que o previsto.
- Inflação “Core”: Excluindo alimentos e combustíveis, a inflação “core” subiu para 3,3%, um aumento em relação a 3,2%. Isso indica que os preços ainda podem sofrer ajustes.
- Desaceleração nos Custos de Habitação: Aumentos nos preços de moradia mostram sinais de desaceleração, o que as autoridades econômicas esperavam. A queda dos aluguéis pode facilitar o controle da inflação a longo prazo.
- Expectativas: O Fed está otimista com a desaceleração da inflação, tendo reduzido as taxas de juros em setembro pela primeira vez em mais de quatro anos. Mais cortes podem ser esperados até o final do ano, isso caso a inflação continue a cair.
- Perspectivas Futuras: Apesar de flutuações no relatório de setembro, as expectativas de um corte nas taxas em novembro permanecem firmes. Contudo, o Fed ainda pode evitar cortes maiores de uma só vez, dada a persistente preocupação com a inflação.
- Situação Econômica Geral: Dados recentes mostram que o crescimento econômico e o mercado de trabalho estão se mantendo bem. O Fed está ajustando sua política para manter essa estabilidade.
- Impacto Político: A queda da inflação e a redução das taxas de juros podem beneficiar os democratas nas eleições, trazendo alívio aos consumidores que enfrentaram altos preços nos últimos tempos.
Apesar da desaceleração, alguns preços, como carros usados e tarifas aéreas, estão subindo. A inflação de serviços continua sendo um desafio. O Fed se mantém vigilante, evitando cortes rápidos nas taxas que poderiam resultar em novas altas de preços.