Em média, os beneficiários do Seguro Social receberão um cheque um pouco maior a partir de janeiro de 2025, de acordo com estimativas da The Senior Citizens League. O valor final será oficialmente revelado pelo governo ainda em outubro.
Os cheques de seguro social deverão subir em 2025 a uma taxa de 2.57%, abaixo dos 3.2% de aumento deste 2024 e dos 2.63% estimados anteriormente este ano. Embora menor, espera-se que o pequeno aumento dê certo alívio ao comprar alimentos, gasolina ou outros bens e serviços.
O Seguro Social é financiado por impostos. O governo usa os “impostos” pagos pelos trabalhadores para pagar as pessoas que se aposentaram, que sofrem de uma deficiência, sobreviventes de trabalhadores falecidos e dependentes de beneficiários.
O dinheiro não utilizado entra num fundo do Seguro Social. Então o dinheiro desse fideicomisso juntamente com as contribuições que os trabalhadores continuam a fazer é o “pote” com que futuras aposentadorias serão pagas.
“A previsão para a COLA (Ajuste de Custo de Vida) em 2025 é de 2.57%, contra 2.63% no mês anterior”, disse Alex Moore, analista estatístico da The Senior Citizens League, em um comunicado. “Os números da inflação do terceiro trimestre são muito importantes porque são aqueles tomados para fazer a comparação anual e obter o reajuste” no custo de vida e, portanto, o aumento que será decretado nos cheques da Previdência Social em 2025, acrescentou a organização.
A taxa de inflação utilizada para calcular o aumento dos cheques de seguro social (índice de preços no consumidor) foi reduzida para 2.9% nos últimos 12 meses até julho.
Como funciona o Seguro Social?
Trata-se de um programa que paga cerca de $1.4 trilhão a mais de 71 milhões de pessoas por ano, incluindo pessoas com deficiência e baixos recursos econômicos. O governo calcula uma porcentagem com base nos maiores salários registrados por 35 anos e quando você decide começar a receber benefícios de aposentadoria.
O ajuste do custo de vida ou COLA é calculado com base num índice de preços no consumidor que mede especificamente as variações dos preços dos bens e serviços mais utilizados pelos idosos, como os preços relacionados com a saúde, os alimentos e os medicamentos.
Há muito que se fala de potenciais problemas com o financiamento do Seguro Social, sobretudo devido à mudança demográfica. Isto porque a taxa de natalidade caiu e menos pessoas estão se juntando à força de trabalho, levando menos dinheiro para os cofres do Seguro Social. Tudo isto retirando mais dos chamados baby boomers.
Em sua declaração, The Senior Citizens League mostrou os resultados de um estudo realizado com 2,016 aposentados. Os 71% dos pesquisados responderam que os preços elevados obrigaram a eles recorrer às suas poupanças até estarem quase esgotados.
Já 78% afirmaram gastar mais a cada mês do que há um ano em coisas essenciais como moradia, alimentos e medicamentos. E mais de 63% temem que o dinheiro reswervado para sua aposentadoria não seja suficiente para cobrir todas essas necessidades.