O número de mortos do furacão Helene chegou a 200 na quinta-feira (3), quando autoridades da Geórgia e Carolina do Norte relataram mais mortes pela tempestade.
As autoridades dos Estados Unidos já notificaram a morte de quase 210 pessoas após a passagem do furacão «Helene» por seis estados desde que bateu nas costas da Flórida há uma semana e durante o qual deixou mais de 1,3 milhão de americanos sem energia, tornando-se o segundo mais letal dos últimos 50 anos em território norte-americano.
As operações de busca e salvamento continuaram na quinta-feira nas montanhas do oeste da Carolina do Norte, que tiveram o pior peso da tempestade.
Helene chegou há uma semana ao norte da Flórida e deixou um rasto de destruição no sudeste do país. É o pior furacão a atingir o continente americano desde o furacão Katrina em 2005.
O presidente Joe Biden sobrevoou a zona de devastação na Carolina do Norte e do Sul e pôde ver em primeira mão o desastre deixado pelo furacão.
Mais tarde, já em Raleigh, Carolina do Norte, Biden elogiou o governador democrata daquele estado e o governador republicano da Carolina do Sul por suas respostas à tempestade, indicando que depois dos desastres «deixamos a política de lado».
«Nosso trabalho é ajudar o maior número possível de pessoas, o mais rápido possível e o mais efetivamente possível».
Isso inclui o compromisso do governo federal de pagar pela remoção de detritos e medidas de proteção de emergência por seis meses. O dinheiro irá para enfrentar os impactos dos deslizamentos de terra e inundações e cobrirá os custos dos primeiros socorristas, das equipes de busca e salvamento, bem como abrigos e alimentação em massa.
«Não sairemos até a recuperação ter sido completa», disse Biden.