No dia 25 de julho, o tribunal do Condado de Washtenaw, em Michigan, conduziu uma audiência crucial no caso da morte de Suzan Christian Barbosa Ferreira, uma brasileira de 42 anos. Suzan foi encontrada sem vida às margens de uma rodovia perto de Detroit. O principal suspeito do crime, Fareed Hajjar, enfrenta uma fiança de US$ 2 milhões, a qual sua defesa buscou reduzir para US$ 200 mil, oferecendo uma casa como garantia. No entanto, o juiz Cedric Simpson decidiu manter a fiança elevada, citando o risco contínuo que Hajjar representa.
Durante a audiência, a promotora Jessica Blanch destacou que o resultado preliminar da autópsia é consistente com homicídio e afirmou que Hajjar forneceu declarações falsas à polícia. Além disso, evidências telefônicas e imagens de câmeras de segurança ligam Hajjar ao local onde o corpo de Suzan foi encontrado e indicam que ela esteve em sua residência. “As evidências demonstram claramente que Hajjar representa uma ameaça grave à comunidade”, afirmou Blanch.
Hajjar, de 57 anos, foi preso no dia 9 de julho após a polícia rastrear o GPS do celular do suspeito, que revelou sua presença no local do crime. Câmeras de segurança mostraram Suzan entrando na casa de Hajjar com uma mala que ainda não foi localizada. Roberta Natiara, irmã de Suzan, expressou preocupação com o caso, revelando que não conhecia Hajjar e pedindo que a verdade venha à tona. “Queremos que, se ele for culpado, enfrente uma pena justa”, disse Roberta.
Suzan, natural de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, viajou para os EUA em junho para buscar fornecedores para o negócio da família. Sua última comunicação foi uma mensagem para a irmã, informando que estava cansada. Ela desapareceu logo após e foi encontrada morta em 30 de junho.
A família de Suzan enfrenta dificuldades financeiras para trazer o corpo de volta ao Brasil, estimando um custo de R$ 100 mil. O Itamaraty está prestando assistência consular, mas ressaltou que não pode custear o transporte do corpo com recursos públicos.
Fonte: Brazilian Times e MLive