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Cybercrime Expert: Porque a Geração Z está mais exposta a golpes e ataques cibernéticos

Quando comparado com as outras gerações, a probabilidade de um jovem da geração Z cair em golpes na internet é de 16%

A era digital trouxe consigo não apenas avanços tecnológicos, mas também uma nova geração imersa nas facilidades que ela oferece. A geração Z, como é conhecida, cresceu com acesso imediato à vastidão da internet e rodeada por dispositivos eletrônicos. Isso significa que esses jovens vivem em um universo onde a conexão virtual é uma extensão natural de sua realidade. No entanto, essa familiaridade com o mundo online os torna alvos fáceis para criminosos cibernéticos.

De acordo com os dados da Deloitte e da Social Catfish, a Geração Z está mais propensa a cair em golpes na internet do que seus pais e avós. Conforme a pesquisa, os jovens entre 14 e 28 anos têm três vezes mais chances de sofrer com crimes cibernéticos, sendo os mais comuns: phishing, roubo de identidade, golpe do romance e cyberbullying. Quando comparado com as outras gerações, a probabilidade de um jovem da geração Z cair em golpes na internet é de 16%, enquanto as pessoas de 61 a 75 anos, é de apenas 5%.

Essa porcentagem pode ser atribuída a diversos fatores, com destaque para o excesso de confiança gerado pela familiaridade com o ambiente digital e a exposição desmedida nas redes sociais. Ao compartilhar detalhes íntimos de suas vidas online, os jovens inadvertidamente fornecem aos cibercriminosos um vasto tesouro de informações para explorar. Seja seguindo tendências no Instagram ou em outras plataformas populares, a prática generalizada de compartilhar informações pessoais, como datas de aniversário, fotos de viagens e até mesmo dados sobre animais de estimação, alimenta diretamente os esquemas de golpes cibernéticos. Com essas informações em mãos, torna-se mais fácil aplicar um golpe altamente personalizado. 

A boa notícia é que dá para evitar, e se proteger contra essas ameaças. Mas é essencial que as pessoas que fazem parte dessa geração adotem medidas proativas de segurança no cenário digital.  Como por exemplo, desconfiar de ofertas muito boas para serem verdadeiras, evitar clicar em links suspeitos, nunca compartilhar informações pessoais, além de evitar participar de trends nas redes sociais que peçam informações em excesso.

Ainda é importante ressaltar que a segurança online é uma responsabilidade compartilhada, ou seja,  ela também é uma responsabilidade nossa  – assim como de Educadores, pais e empresas de tecnologia, todos nós temos um papel a desempenhar na proteção dos nativos digitais contra ameaças cibernéticas. Somente através de uma abordagem colaborativa e proativa podemos garantir que a geração Z possa navegar no ambiente online sem comprometer sua segurança e privacidade.

Se quiser saber mais deste tema, me siga nas redes sociais @wanderson.castilho que sempre trago análises e dicas atuais e importantes para você se proteger de crimes desse tipo.

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