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DeSantis e Haley debatem pela indicação à presidência e anunciam política de deportação em massa

O governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-governadora de South Carolina, Nikki Haley, disputam como principal alternativa a Trump, que boicotou cada um dos debates do Partido Republicano

A corrida para a Casa Branca começa oficialmente em 15 de janeiro, com a longa temporada das primárias iniciando mais uma vez em Iowa, como é tradição desde a década de 1970. Cinco dias antes, dois republicanos competindo para tirar Donald Trump da jogada se enfrentaram em um debate promovido pela CNN, na quarta-feira (10). O governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-governadora de South Carolina, Nikki Haley, disputam como principal alternativa a Trump, que boicotou cada um dos debates do Partido Republicano.

O debate começou poucas horas depois de Chris Christie ter desistido da corrida, admitindo que não tinha chance de vitória, enquanto Vivek Ramaswamy, não conseguiu passar para o debate. Isso deixou DeSantis e Haley frente a frente para destacar suas diferenças. Eles se chamaram de mentirosos e insultaram o caráter um do outro nos minutos iniciais do debate. DeSantis acusou Haley de estar em dívida com grandes doadores e de mudar de lado em questões conservadoras. Haley, única candidata mulher na corrida republicana, procurou reafirmar sua posição no campo do Partido Republicano como moderada em relação ao aborto.

Mas ambos candidatos concordaram quando o assunto foi imigração – especificamente sobre a deportação de milhões de indocumentados nos EUA. “O número de pessoas que receberão anistia quando eu for presidente é zero. Não podemos fazer uma anistia neste país”, disse DeSantis. “É preciso deportá-los”, afirmou Haley. DeSantis também fez críticas a políticas de imigração de Trump, dizendo: “Donald Trump deportou menos pessoas do que Barack Obama”.

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