O Conselho Escolar do Condado de Miami-Dade votou “não”, na noite de quarta-feira (6), para reconhecer o mês de outubro como o Mês da História LGBTQ. A decisão foi tomada depois de 12 horas de reunião. Os nomeados pelo governador Ron DeSantis estavam entre os membros do conselho que votaram não e expressaram preocupação com a legalidade da resolução, dizendo que poderia violar os limites da lei dos Direitos dos Pais na Educação sobre a discussão da identidade sexual e de gênero no sistema educativo K-12. “Neste momento, infelizmente, não posso apoiar isto”, o vice-presidente Danny Espino.
O patrocinador, em uma reunião do comitê na semana passada, disse que é um gesto simbólico, como acontece com outros meses, como o Mês da Herança Hispânica e o Mês da História Negra. “Pela comunidade LGBTQ que existe em Miami-Dade e faz contribuições significativas para o nosso país e condado”, disse Lucia Baez-Geller, membro do conselho escolar de Miami-Dade. “Isso não impacta nem afeta os materiais de educação, e não posso acreditar que tenho que dizer isso em voz alta, mas este item não doutrina nossos alunos em qualquer tipo de estilo de vida”. afirmou.
DeSantis sancionou a polêmica HB1557 — chamada pelos críticos de lei “Don’t Say Gay” — em 28 de março de 2022, e a lei entrou em vigor em 1º de julho do ano passado.
Na reunião do comitê na semana passada, os membros nomeados ou endossados por DeSantis prometeram não votar a favor do item. “Como autoridades constitucionais, temos que defender a lei estadual”, disse Monica Colucci, membro do Conselho Escolar de Miami-Dade.
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Conselho escolar de Miami-Dade vota por não aderir ao Mês da História LGBTQ em outubro
Membros do conselho que votaram "não" expressaram preocupação com a legalidade da resolução, dizendo que poderia violar os limites da lei dos Direitos dos Pais na Educação sobre a discussão da identidade sexual e de gênero
- by Tatiana Cesso
- 07/09/2023
Escolas da Flórida optam por não celebrar o Mês da História LGBTQ em outubro. Foto: Roxbury Review