O procurador especial Jack Smith apresentou novas acusações contra Donald Trump na quinta-feira (27) – incluindo uma alegação de que ele tentou deletar um vídeo de vigilância. Ele indiciou um segundo assessor de Trump por obstrução da justiça no acúmulo de informações classificadas. Carlos de Oliveira, funcionário da propriedade de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, é acusado de mentir sobre ajudar o assessor indiciado Walt Nauta a esconder caixas de informações classificadas intimadas pela casa de Trump, de acordo com uma acusação substituta apresentada no caso da Flórida.
A acusação revisada disse que Trump e outros tentaram apagar o vídeo de segurança das salas em que as caixas eram mantidas. Ele disse que eles tentaram fazer com que outra pessoa não identificada “excluísse as imagens das câmeras de segurança do Mar-a-Lago Club para evitar que as imagens fossem fornecidas a um grande júri federal”. Segundo a acusação, Carlos de Oliveira disse a um funcionário que “o chefe queria que o servidor fosse deletado”.
Em junho, um grande júri federal indiciou Trump e Walt Nauta por acusações de obstrução relacionadas ao manuseio de material classificado por Trump depois que ele deixou o cargo. As novas acusações contra Trump, duas vezes indiciado, incluem tentativas de “alterar, destruir, mutilar ou ocultar evidências” e induzir outros a fazê-lo.
O grande júri também acrescentou a acusação de reter intencionalmente informações secretas de defesa nacional e mostrá-las a outras pessoas. Os documentos em questão estavam relacionados a planos de ataque militar ao Irã, assunto que Trump discutiu com visitantes de seu clube de golfe em Bedminster, em New Jersey, em 2021.
Tanto Trump quanto Nauta se declararam inocentes das acusações de obstrução. Trump denunciou toda a investigação como uma tentativa politicamente motivada de inviabilizar sua campanha presidencial de 2024.
*com informações do USA Today