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Flórida está sob alerta de calor recorde; estado registra ano mais quente da história

Meteorologistas prevêem calor de até 110ºF em algumas regiões do estado; Miami já registrou 14 recordes de altas temperaturas só em 2023

A semana começou com calor recorde mundial — na terça-feira (4) foi o dia mais quente já registrado na Terra, de acordo com dados de duas agências de monitoramento climático. A Flórida, estado americano conhecido por suas altas temperaturas, enfrenta o ano mais quente da história moderna, com um período prolongado de calor e umidade extremos.

Na sexta-feira (7), mais um alerta de calor excessivo foi emitido pelo National Weather Service Miami-South Florida, prevendo temperaturas de até 110ºF ao longo da costa leste neste final de semana. Registros adicionais de calor são previstos no sul da Flórida nos próximos dias, enquanto todo o estado permanecerá mais quente do que o normal, de Key West a Pensacola.

Até agora neste ano, as temperaturas ficaram em média de 3 a 5 graus acima do normal no Sunshine State. Parte do calor vem do Golfo do México, ligado a oceanos que apresentam recordes de calor em todo o mundo. E nas últimas semanas, uma cúpula de calor em expansão sobre o estado produziu regularmente índices de calor – uma medida de quão quente é considerando a umidade – de 100 a 110ºF ou até mais.

No rastreador de calor do The Washington Post, o índice de calor previsto de 107 graus em Jacksonville foi o mais alto de qualquer cidade do país na quarta-feira (5).

Miami registrou 14 recordes de altas temperaturas em 2023, incluindo o feriado de 4 em junho. Até agora, a cidade está tendo seu ano mais quente já registrado, ficando 0,3 grau acima de 2020, o próximo ano mais quente. Os sete anos mais quentes de Miami até agora ocorreram desde 2008. Seis dos sete ocorreram desde 2015.

Níveis de umidade punitivos se juntaram ao calor extremo para tornar o ar particularmente abafado. “Miami quebrou oito recordes diários de índice de calor apenas desde meados de junho, alguns em vários graus”, disse Brian McNoldy, pesquisador de clima tropical da Universidade de Miami.

*com informações do WP

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