Anitta contou nesta terça-feira (6), que usa um creme facial feito com o próprio sangue em sua rotina de skincare. A cantora revelou o segredo de beleza nos stories de seu perfil dedicado aos fãs brasileiros. Sobre a origem do produto feito exclusivamente para ela, Anitta contou: “Foi a moça de Miami [EUA] que fez o creme pra mim. Eu tirei sangue, depois passaram na máquina para tirar o plasma e fizeram o creme pra mim. Esse creminho fica lá na geladeira, porque fora ele estraga”, disse Anitta.
“Ela [a profissional] tira o sangue, passa por uma máquina que pega só o plasma do sangue, e ela faz um creminho com isso”, contou. Anitta disse ainda que não restringe o uso do creme apenas ao rosto, como recomendado. “Eu passo esse do sangue [nas partes íntimas] também. Mas esse não foi indicado, só que eu passo”, acrescentou a artista.
A revelação causou polêmica entre os internautas, já que a utilização de sangue — também chamado de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) — em produtos para a pele é proibida entre os médicos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
“Por não apresentar fundamentação científica e nem consistências nos resultados, o PRP é proibido. No exterior é comum. Eles retiram o sangue, fazem a separação das plaquetas do glóbulo vermelho e usam de forma tópica, seja injetando ou em forma de creme”, explica Fernanda Nichelle, médica pós-graduada em Dermatologia, ao portal Metrópoles.
Fernanda alerta que a prática é passível de riscos, como infecções e transmissões de doenças. “É importante ressaltar que a Anitta fez esse tratamento no exterior, com uma técnica difundida por lá. Aqui, é proibido”, finaliza.
