Influenciado pelos cenários doméstico e externo, o dólar caiu pela primeira vez após três altas seguidas e voltou a se aproximar de R$ 5 na quinta-feira (1º). A bolsa de valores subiu mais de 2% e recuperou as perdas recentes. O resultado chega após a divulgação do PIB brasileiro do 1º trimestre pelo IBGE. Segundo o indicador, a atividade do País cresceu 1,9% no período em relação aos três meses anteriores, em resultado melhor do que o esperado e que mostra recuperação em comparação ao final de 2022.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,006, com recuo de R$ 0,067 (-1,31%). A cotação operou em leve baixa durante a manhã, mas intensificou a queda à tarde, até fechar na mínima do dia. Na quarta-feira (31), a moeda norte-americana tinha fechado a R$ 5,07 e atingido o maior nível em quase duas semanas. Com o desempenho desta quinta, a divisa acumula queda de 5,19% em 2023.
No cenário internacional, a aprovação do acordo que permite a ampliação do teto da dívida pública dos Estados Unidos diminuiu as pressões sobre o dólar. Aprovada pela Câmara americana na quarta-feira (31), a proposta precisa ser votada até segunda-feira (5) pelo Senado, onde a resistência é menor. A proximidade do fim do impasse, que poderia causar calote de contas públicas, impulsionou os preços de commodities, como petróleo e minério de ferro, que tinham caído nos últimos dias.