DA REDAÇÃO COM REUTERS – A cidade de Boston iniciou na última terça-feira (15) as cerimônias para lembrar o atentado durante a maratona da cidade no ano passado, que deixou três mortos e 264 feridos, com a visita do prefeito Martin Walsh e do cardeal Sean O’Malley aos locais onde duas bombas explodiram.
Acompanhado por uma guarda de honra da polícia local, um grupo de autoridades que incluiu o governador de Massachusetts, Deval Patrick, e a família da vítima mais nova, o menino de oito anos Martin Richard, parou duas vezes ao longo da Boylston Street, perto da linha de chegada da corrida.
Eles se abraçaram e falaram baixinho enquanto gaitas de foles eram tocadas, mas não foram feitos comentários públicos antes do memorial em que o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, deve discursar.
Depois do memorial, que também contou com apresentações musicais, a cidade fez um de silêncio às 2:49pm, no momento em que a primeira bomba explodiu.
No dia 15 de abril de 2013, explosões na linha de chegada da corrida mundialmente famosa atingiram espectadores, voluntários e atletas, no pior atentado em solo norte-americano desde o 11 de setembro de 2011, quando 3.000 pessoas foram mortas.
A maratona deste ano, marcada para 21 de abril, acontecerá em um ambiente de maior segurança para os 36 mil corredores e dezenas de milhares de espectadores, que vão enfrentar novas restrições, incluindo a proibição de transportar mochilas no local da corrida.
O Ministério Público dos EUA afirma que os irmãos chechenos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev levaram bombas caseiras para a linha de chegada da maratona em mochilas. Um deles foi morto e o outro aguarda julgamento e pode ser condenado à pena de morte.
A polícia ainda tenta descobrir com a esposa de Tamerlan, Katherine Russell, de 24 anos, se ela também esteve envolvida no caso. Para a polícia ela garantiu que trabalhava muito e por isso não sabia das pretensões do marido.