O presidente Joe Biden anunciou, na última quarta-feira (28), seu plano para cumprir uma meta ambiciosa para combater a fome nos EUA até 2030, incluindo a expansão de benefícios mensais que ajudam os cidadãos de baixa renda a comprar alimentos. Em 2020, os Estados Unidos registraram mais de 38 milhões de americanos em insegurança alimentar.
Na conferência entitulada “Fome, Nutrição e Saúde”, o presidente pressionou o Congresso a estender permanentemente o crédito fiscal infantil, aumentar o salário mínimo e expandir os programas de assistência nutricional para ajudar a reduzir as taxas de insegurança alimentar. Mas o governo enfrenta uma batalha difícil diante do aumento da inflação de alimentos e do fim dos benefícios da pandemia que evitaram o aumento das taxas de fome, além das tempestades em ambas as costas, ameaçando a segurança alimentar de milhões.
A estratégia apresentada pelo governo inclui a expansão dos programas de assistência nutricional e o lançamento de mais programas de saúde com foco em alimentação saudável e atividade física, para que menos pessoas sejam afetadas por diabetes, obesidade, hipertensão e outras doenças relacionadas à dieta. O presidente também disse estar trabalhando para expandir o acesso do Medicaid e do Medicare, com programas de aconselhamento sobre obesidade.
“As consequências da insegurança alimentar e doenças relacionadas à dieta são significativas, de longo alcance e impactam desproporcionalmente comunidades historicamente carentes”, escreveu Biden em um memorando descrevendo a estratégia da Casa Branca. “No entanto, a insegurança alimentar e as doenças relacionadas à dieta são amplamente evitáveis, se priorizarmos a saúde da nação.”
A conferência sobre insegurança alimentar é a primeira da Casa Branca sobre o assunto em 50 anos, desde a presidência de Richard Nixon que, naquela época, influenciou a agenda de política alimentar dos EUA criando um programa de cupons e programas dedicados à amamentação e a assistência alimentar infantil.