Dona Picucha – no seriado da Globo Doce de Mãe – volta agora a encher nossos lares de alegria. A partir de 6 de fevereiro, nas Américas e, dia 13, na Europa, África e Japão, estreia o seriado de criação de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo e direção geral de Jorge Furtado, em uma coprodução da Globo com a Casa de Cinema de Porto Alegre. Lá estará ela com suas disputadas panquecas flambadas, entre filhos, genros, nora e netos, demonstrando que não há idade para ser feliz. E, se um personagem assim já é um presente para quem assiste, imagine perpetuado por uma atriz extraordinária como Fernanda Montenegro que, em novembro de 2013, tornou-se reconhecida mundialmente com o merecido Emmy de Melhor Atriz.
“Eu fui para a cerimônia de entrega do prêmio, em New York, sem muita expectativa. Já estava envolvida nas gravações do seriado, pensando nas cenas, no texto. Aí, cheguei lá e ganhei. Foi uma alegria imensa, é claro. Principalmente por ver que a Picucha tocou mesmo as pessoas. É uma mulher muito altruísta, de um coração enorme, que faz as coisas sem muito conhecimento, sem pensar nas possíveis consequências, mas sempre com muita humanidade e pensando no bem do outro. Foi e, para minha felicidade, está sendo novamente um prazer imenso realizar esse trabalho”, conta Fernanda, do alto dos seus 84 anos.
Dona Picunha é uma mulher de 85 anos, forte, bem de saúde e principalmente de cabeça que, depois de perder a companhia da empregada doméstica e amiga fiel, não se deixou abater. Finalmente sozinha em casa depois de 27 anos, tudo o que queria era viver tranquilamente, sem ninguém lhe vigiando. Bem-humorada, amante de um bom jogo de futebol, de uma boa comida e de um bom samba, ela vai viver a vida com muito humor e situações inusitadas.