Luiz C. Ribeiro trabalhou como editor de imagem do New York Post e agora segue carreira solo
Joselina Reis
De faxineiro de laboratório de fotografia a editor de imagens no New York Post. Essa trajetória levou sete anos na vida no mineiro Luiz C. Ribeiro. Ele ficou no mesmo emprego por quase vinte anos quando decidiu sair em 2013 e criar sua própria empresa. Agora, pela primeira vez, ele expõe uma coletânea de fotografias que resume seus 15 anos de viagens pelo mundo. As imagens levam o título “Viagens” e estão em exposição na sede do Banco do Brasil em New York entre os dias 10 de janeiro e 15 de fevereiro.
Luiz conta que nunca fez curso na área, é autoditada. “Fotografar era meu sonho e me sinto realizado”, garante o profissional que planeja se dedicar à publicidade a partir de agora.
Ao todo, são 16 imagens feitas ao redor do mundo, inclusive Brasil, que foram transferidas para tela de pintura e estão à disposição do público na sede do Banco do Brasil em NY. Além disso, dois projetores serão instalados e vão mostrar outras 300 fotos feitas por Luiz em países como Brasil, Estados Unidos, Costa Rica, Peru, França, Holanda, entre outros.
As fotos mostram lugares, momentos e pessoas, mas ele garante que não tem preferência, o importante é fotografar. “Todos me conhecem pelo meu trabalho no jornalismo, dessa vez quis mostrar outra fase, a de que posso registrar de tudo”, conta entusiasmado com o convite do Banco do Brasil para expor seu trabalho. “Centenas de brasileiros passam por lá todos os dias, é uma honra para mim”, garantiu.
Luiz também gosta de inovar na fotografia por isso convidou dois artistas para interagir com suas telas.
Foram incluídas na exposição duas fotos que são o resultado de colaborações com os artistas plásticos Duda Penteado (São Paulo/Jersey City) e Ivete Tokarski (Curitiba). “Eles adicionam algo extra, no estilo deles, e isso traz um novo elemento para a imagem original”, explica.
Nascido em Diamantina, Minas Gerais, Luiz Ribeiro não tem o que reclamar do seu sonho americano.
“Aprendi tudo do zero, comecei como faxineiro de laboratório de fotografia.”
— Luiz C. Ribeiro