Grupo Mulheres do Brasil recebe Luiza Helena Trajano para o lançamento oficial de seu Núcleo Sul da Flórida
As brasileiras que vivem no sul da Flórida estão sendo contempladas oficialmente com um núcleo local do Grupo Mulheres do Brasil, um movimento político suprapartidário que reúne mais de 108 mil participantes de 114 cidades do Brasil e 43 do exterior (em 25 países), que trabalham voluntariamente por um mundo mais justo.
O evento de lançamento acontece no dia 7 de setembro às 10am no Broward Center for the Performing Arts, Fort Lauderdale – FL, e será abrilhantado com a performance musical do grupo Brazilian Voices. A participação é gratuita e aberta para a comunidade brasileira da região. O link de inscrição está no Instagram @grupomulheresdobrasil.sulfl
A executiva brasileira Luiza Helena Trajano, presidente Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, estará no sul da Flórida na ocasião especialmente para celebrar o lançamento oficial do novo Núcleo e fará a abertura oficial do evento, com as demais líderes locais.
“As mulheres que vivem distantes de seu país de origem passam por realidades às vezes muito difíceis, seja no campo pessoal ou profissional. Nos últimos anos, essas situações foram ainda mais agravadas com a pandemia e todos nós pudemos vivenciar a importância da solidariedade e a diferença que o trabalho voluntário faz na vida das pessoas. Por isso, nós queremos abraçar e acolher as brasileiras que moram no Sul da Flórida e estimulá-las a serem protagonistas de uma nova história e a se engajarem nas causas femininas que envolvam a sociedade como um todo”, afirma Luiza Helena Trajano.
O Grupo Mulheres do Brasil chegou ao sul da Flórida em 2019 e hoje tem a liderança de Luciana Lewis (Miami Advisor), Paola Barcellos Tucunduva (Business Coach) e Solange Gomes (Psicóloga), conectando mulheres brasileiras de diferentes origens sociais e profissionais, desenvolvendo projetos sociais para a comunidade brasileira da região nas áreas de Arte e Cultura, Combate à Violência contra a Mulher, Educação, Empreendedorismo, Apoio ao Imigrante e Políticas Públicas e Saúde.
“Atuar como líder do Grupo Mulheres do Brasil é investir em crescimento pessoal. É conhecer pessoas desafiadoras que nos enriquecem ao lidarmos com diferentes realidades”, afirma Solange Gomes.
De acordo com as líderes locais do Núcleo, as pessoas que mudam de país, muitas vezes, perdem seus vínculos e referências. Através da implantação de um núcleo do Grupo Mulheres do Brasil, enxergaram a possibilidade de estabelecer novas conexões para as brasileiras que vivem no Sul da Flórida.
O novo Núcleo já faz parte do cenário do sul da Flórida. Ao longo desses três anos de formação, várias ações em diversas frentes vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de dar suporte às brasileiras, como apoio e esclarecimento jurídico, acolhimento e orientação às mulheres vítimas de violência doméstica – inclusive com o lançamento de uma cartilha sobre o tema, que tem sido referência para outras instituições. Há também projetos de ensino de Inglês para a comunidade brasileira, além de distribuição de enxoval de bebês para mães em situação de vulnerabilidade social, programa de aceleração de carreira e feira de saúde. Vale ressaltar ainda, a parceria firmada com o Brazilian Voices, grupo vocal de música brasileira, que desenvolve um lindo trabalho voluntário em hospitais.
“Tenho muito orgulho de estar na liderança do Grupo, poder ajudar a comunidade brasileira fora do nosso país contribui para manter nossas raízes, fortalecer nossa cultura e identidade”, diz Luciana Lewis.
A iniciativa faz parte da estratégia de expansão do Grupo que vem transformando realidades a partir do envolvimento da sociedade civil em ações que estimulam a participação e o protagonismo feminino nas diversas temáticas em que o Grupo atua. “Estamos presentes em 157 diferentes localidades. Com a abertura dos Núcleos no exterior, como é o caso do sul da Flórida, o Grupo cresce não apenas em número de participantes, mas amplia a capacidade de transformação em um Brasil que vai além do território brasileiro e propicia o engajamento de mais mulheres no Movimento”, afirma Lilian Leandro, diretora de Expansão do Grupo Mulheres do Brasil.
“Vejo na missão de unir mulheres com o mesmo propósito, alinhadas com os mesmos valores, na busca por melhoria da comunidade brasileira no sul da Flórida, um processo transformador e muito impactante”, conclui Paola Tucunduva.
O valor do voluntariado
Nada mais compensador do que se sentir útil e saber que nossas atitudes fazem diferença para as pessoas e para o mundo. Sempre que conseguimos fazer o bem, nos sentimos capazes e temos a autoestima elevada.
Eu, Priscila, me mudei para os Estados Unidos há 5 anos e até então só tinha participado de ações de caridade esporadicamente, como doações de brinquedos ou comida. Foi preciso mudar de país para entender o que era o trabalho voluntário, após me conectar com um grupo que possui fortes laços com nossa pátria.
Muitas vezes ficamos de braços cruzados lamentando sobre os problemas do mundo, ou pensando que nas nossas 24 horas diárias não sobra tempo para nos engajarmos com grandes causas. Porém, quando a gente decide sair do papel de vítima e adotar uma postura de querer fazer acontecer, começamos a encontrar colegas com o mesmo propósito e a perceber que a caminhada não é tão difícil assim. Pelo contrário, ela é muito prazerosa!
Comecei a perceber que o trabalho voluntário não faz bem somente a quem é ajudado. São tantas oportunidades e benefícios! Aqui nos EUA, estamos tendo a oportunidade de fortalecer a nossa comunidade, seja tirando uma mulher de uma situação de violência, ensinando a empreender neste novo país, ensinando inglês, cuidando da saúde das famílias ou simplesmente criando laços de amizade e ajuda mútua, afinal os amigos são a família que não temos por aqui. Fortalecer a comunidade brasileira local como cidadãos do mundo traz sentido a nossa etapa de vida neste país.
Aqui nos Estados Unidos percebemos o quanto o trabalho voluntário é valorizado. Somos sempre convidados para atividades voluntárias nas escolas ou na nossa cidade. As universidades e faculdades, inclusive, levam bastante em consideração as experiências voluntárias dos estudantes na hora da admissão, servindo como um diferencial no seu currículo escolar. Um estudo da Universidade de Michigan (EUA), relatou que quem faz trabalho voluntário é movido exclusivamente pelo amor e vive em média quatro anos mais do que as outras pessoas.
E por que não desempenhar este papel a favor de um Brasil melhor, independente de onde esteja?
Eu te convido a refletir sobre:
O que eu tenho? Onde estou? O que estou fazendo? O que posso fazer? Como eu posso transformar a vida de alguém?
Dedique um pouco da sua energia para ajudar ao próximo, assim, a gente muda o mundo do outro, mas muda, principalmente, o nosso!