Após muita pressa, a diretoria do Fluminense está parada em momento considerado crucial. A postura tricolor se explica por causa dos problemas que a Portuguesa enfrenta com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após utilizar o meio-campista Heverton de maneira irregular na partida contra o Grêmio, na última rodada do Brasileirão. Distantes da polêmica, os cartolas do clube das Laranjeiras acompanham o caso e deixam a tomada de decisões para 2014 para depois da resolução do assunto nos tribunais.
A prioridade é observar os desdobramentos da briga nos bastidores, que pode mudar a tabela do torneio nacional de 2013 – o primeiro capítulo da disputa está marcado para a segunda-feira (16). Principal interessado no caso, o Fluminense pode ser beneficiado com o erro da Lusa em escalar o jogador e, assim, evitar o rebaixamento. Enquanto isso, o Tricolor congela definições importantes para o próximo ano.
A pressa do presidente Peter Siemsen logo após a confirmação da queda tricolor no Brasileiro foi estratégica, já que o cartola apostou em uma resposta rápida ao seu grupo político. Nesse ritmo, se reuniu com os seus pares na noite de segunda-feira (9) e definiu a saída do diretor de futebol Rodrigo Caetano.
No dia seguinte, Siemsen se reuniu para comunicar tal decisão a Caetano e, em coletiva de imprensa antecipada, anunciou a contratação de Felipe Ximenes para o cargo – sem nem mesmo haver uma assinatura de contrato. Na terça-feira (10), o presidente freou todo o ímpeto ao saber da possibilidade de uma reviravolta no Brasileirão por causa do erro da Portuguesa na escalação de Heverton.