DA REDAÇÃO – Os Estados Unidos se preparam para o pico de cultivo de determinados alimentos, mas há o risco de que muitas colheitas sejam produção agrícola, essa escassez é cruel porque há no mundo mais de 200 milhões de pessoas que sofrem com a fome aguda, segundo dados perdidas por falta de mão de obra especializada. Os agricultores têm tentado contratar mais trabalhadores, mas grande parte da força de trabalho neste setor é formada por imigrantes, que se deparam muita burocracia para conseguir o emprego. Além do prejuízo financeiro para quem depende da recentes da ONU.
O fato de que a cadeia de abastecimento alimentar depende do imigrante não é novidade. Mas o atual momento de pós-pandemia e guerra no Leste Europeu acabou tornando a situação ainda mais insustentável. Os proprietários de fazendas enfrentam obstáculos na contratação de trabalhadores sazonais, apesar de o Department of Labor (o equivalente ao Ministério do Trabalho) informar que o ano passado bateu o recorde de emissão de vistos H-2A, específico para a área de agricultura. Foram mais de 317 mil autorizações de trabalho temporário no campo emitidas em 2021, sendo que 93% dos imigrantes foram do México. A Califórnia e a Flórida são os estados que ofereciam mais vagas para este tipo de atividade. O visto tem duração de até 10 meses.
É bem verdade que os EUA enfrentam uma alarmante falta de mão de obra qualificada para diversas indústrias essenciais, desde a cadeia de suprimentos até a área de tecnologia, passando por serviços. No entanto, a jornada imigratória para os trabalhadores rurais tem sido penosa: o visto H-2A deveria ser processado em cerca de 90 dias, mas há agricultores que já estão há quatro meses sem resposta. O governo norte-americano ampliou recentemente o número de vistos concedidos para trabalhadores não agrícolas, mas o benefício não foi estendido para a categoria H-2A. ν