Após três anos consecutivos de queda, os ataques de tubarões voltaram a aumentar em todo o mundo em 2021. Pesquisadores do International Shark Attack File registraram 73 incidentes no ano passado, em comparação com 52 em 2020, de acordo com um novo relatório. Destes 73 ataques, 43 foram registrados em praias dos EUA, sendo que 28 foram na Flórida. O índice faz do Sunshine State a região do mundo com maior chance de um banhista ser mordido. As praias do condado de Volusia são as mais perigosas, com um total de 10 vítimas. A última foi um turista da Georgia, de 16 anos, mordido enquanto andava de paddle board no dia 14 de janeiro passado. Ele se recupera de ferimentos leves.
Segundo os pesquisadores, houve um total de 11 mortes por consequência dos ataques, nenhuma na Flórida. A Austrália liderou com três óbitos, seguida pela New Caledonia, no território francês, com duas. Os EUA, Brasil, Nova Zelândia e África do Sul tiveram uma morte cada. O ataque mortal nos EUA aconteceu na Califórnia, quando um homem adulto praticava bodyboard em Morro Bay, na véspera de Natal.
Os ataques são classificados como ‘provocados ’e ‘não provocados’. Os provocados ocorrem quando um ser humano inicia a interação com um tubarão de alguma forma, seja alimentando, fotografando ou mergulhando em uma área notoriamente frequentada por tubarões. Já os ‘não provocados’, acontecem no habitat natural do tubarão sem que haja provocação humana.