Simon Bramhall, um médico cirurgião que atuava em Londres, na Inglaterra, foi proibido de exercer a profissão após gravar as iniciais do seu nome no fígado transplantado de dois pacientes. O caso foi denunciado em 2013 por um colega de trabalho. Na época, Bramhall admitiu ter ‘autografado’ os órgãos e disse que se tratava de um “brincadeira” para aliviar a tensão na sala de cirurgia. Ele foi condenado em 2017 a pagar uma multa de 10 mil libras, mas continuou trabalhando.
O processo contra ele, entretanto, seguiu em tramitação no conselho de medicina – U.K. General Medical Council – que, apenas na segunda-feira (10), decidiu pela cassação definitiva do registro profissional. Apesar de o procedimento não ter causada dano no funcionamento dos fígados dos pacientes, o conselho considerou a atitude uma “violação nojenta da dignidade e autonomia” dos clientes do hospital Queen Elizabeth, em Birmingham.
Bramhall usava um dispositivo chamado coagulador de argônio para gravar suas iniciais no fígado transplantado, ao final de cada cirurgia.