Pedro Alberto Vargas, de 43 anos, foi morto pela polícia de Miami depois de ter assassinado a tiros seis vizinhos no prédio onde morava em Hialeah (Todel Apartments, 1485 W. 46th St) no sábado (27). Vargas, que trabalhava como designer gráfico, não tinha passagem pela polícia e morava com a mãe Esperanza Patterson, de 83 anos, que não estava no apartamento durante a tragédia.
Aparentemente, Vargas teria causado um incêndio em seu apartamento na noite de sexta-feira (26) e quando o síndico Italo Pisciotti e a esposa foram até o local para averiguar o que estava acontecendo foram recebidos à bala. Após matar os dois, o atirador foi à varanda e começou a disparar, matando outro vizinho, Carlos Gavilanes, de 33 anos, que estava no estacionamento do prédio. Depois disso, Vargas invadiu outro apartamento matando Patricio Simono, de 64 anos, e Merly Niebles, de 51 anos. A filha de Merly, Priscilla Perez, de 17 anos, teria tentando fugir se escondendo na banheira, mas foi fuzilada pelo vizinho.
Com a chegada da polícia, Pedro tomou dois moradores Zoeb e Sarrida Nek como reféns. Depois de horas de negociações, a SWAT acabou invadindo o apartamento na madrugada de sábado (27) matando o atirador e libertando os reféns sem ferimentos.
Segundo informações dos vizinhos, Pedro Vargas era solitário. Ele morava com a mãe, tinha um emprego de meio período e frequentava uma academia de ginástica. Na casa dele, investigadores da polícia encontraram uma pistola 9 mm e muita munição. A polícia ainda não sabe o motivo que levou Pedro Alberto a fuzilar os vizinhos, mas antes de morrer ele teria pedido para falar com a ex-namorada.